Economia

Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul será uma das poucas cidades do Brasil em que o ônibus da revista Veja passará durante as entrevistas que serão feitas e publicadas na revista sobre a “Rota da Competitividade”. A equipe – composta por 20 profissionais - saiu de Guarulhos-SP no dia 06 e tem como objetivo, mostrar empreendedores que conseguiram superar os obstáculos impostos pelo Brasil e aos que buscam inovar, investir e competir de igual para igual, com os países mais desenvolvidos do mundo. O ônibus montado exclusivamente para a expedição irá percorrer 13 Estados brasileiros e o Distrito Federal, rodando mais de 9.737 km pelas estradas do País. A EXPEDIÇÃO A Expedição VEJA terá a duração de um mês e envolverá vinte profissionais — entre editores, repórteres, fotógrafos e cinegrafistas. No percurso, vai mostrar que o país que tem a carga tributária mais pesada entre os emergentes, em que a produtividade do trabalhador recuou pelo terceiro ano seguido e onde a precariedade da infraestrutura de transporte e escoamento é tamanha que chega a encarecer em 30% o valor de produtos como a soja é também o país que fabrica equipamentos agrícolas de alta precisão, tem ilhas de excelência em logística, polos de desenvolvimento industrial e inovações em educação e saúde públicas que vêm servindo de referência para o exterior. A Expedição VEJA mostrará o Brasil que superou o custo Brasil para ganhar o mundo. O ônibus partiu de Guarulhos (SP) e publicará em sua primeira edição especial na revista, a cidade Jundiaí, cidade brasileira com o maior crescimento de famílias de classes A e B. Depois, o ônibus vai passar pelos estados de Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiás, Bahia, Piauí, Ceará, Pernambuco, Minas Gerais e Rio de Janeiro e pelo Distrito Federal. Retornará a São Paulo em 5 de junho. A cada semana, as principais reportagens produzidas pela expedição serão publicadas nas páginas de VEJA. Em VEJA.com, será possível acompanhar todo o trajeto do ônibus em um mapa interativo no qual reportagens, fotos e vídeos serão geolocalizados. Todos os eventos da viagem ficarão registrados nessa página. O site fomentará ainda o debate sobre os grandes temas da expedição em um mural das redes sociais — um painel em que vão se cruzar postagens de VEJA, de seus leitores, de especialistas e personagens que comporão a reportagem. Ao final do roteiro, os problemas e as soluções encontrados na viagem serão apresentados em um seminário.

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Os consumidores de Três Lagoas já se acostumaram com as “desculpas dadas” por muitos empresários que atuam no ramo de combustível na 3º maior cidade em número de habitantes de Mato Grosso do Sul. As palavras são sempre as mesmas. “Nós pagamos os impostos adiantados na barreira do Posto Fiscal de Jupiá e devido a isto, encarece o produto cada vez mais”. FOTO BARREIRA Mesmo como argumento, a população de Três Lagoas promete fazer uma mobilização em uma rede social para levar o caso ao Ministério Público Estadual (MPE), para investigar um possível cartel entre entes comerciantes. Conforme a foto no gráfico abaixo – relação dos preços de gasolina e postos de combustível da cidade – dois estabelecimentos obtém preços competitivos por cada litro de gasolina vendido. Os demais estão com o preço por litro de gasolina bem acima do valor dos seus concorrentes, mostrando uma possível combinação de preços. As variáveis são entre 2,99 e 3,05 em dois postos e os demais possuem um percentual quase idêntico entre os preços comercializados, com máxima de 3,40 e mínima de 3,27 por cada litro de gasolina. FOTO MAPA DIFERENÇA CAPITAL/INTERIOR Como as distribuidoras entregam os combustíveis em Campo Grande-MS para serem distribuídos em Mato Grosso do Sul, é normal existir uma diferença do preço de cada litro de combustível, se comparado com Campo Grande, que está revendendo a gasolina por 2,68. A diferença faz com que o consumidor de Três Lagoas arque com as consequências, tendo que injetar até 27% a mais pelo preço do litro da gasolina. Na capital, o litro do produto está sendo comercializado por R$ 2,68 e em Três Lagoas com o preço máximo de R$ 3,40. CRIMES PREVISTOS EM LEI Caso seja constatada a possível irregularidade, os responsáveis poderão responder criminalmente por “cartel de combustível” entre os estabelecimentos. O crime está previsto no artigo 4º, com pena de dois a cinco anos de prisão, e por formação de quadrilha ou bando, conforme artigo 288 do Código Penal, com pena de um a três anos de prisão. EM BIRIGUI-SP A determinação feita pelo Ministério Público Estadual (MPE) a Polícia Civil de Birigui-SP – distante 160 km de Três Lagoas - foi tomada após um munícipe protocolar uma representação no MP anexando comprovantes de pagamentos de combustíveis adquiridos em 18 dos 23 postos da cidade. O MP daquela cidade quer que a polícia solicite à Prefeitura a relação de todos os postos de combustíveis da cidade, com referidos nomes e representantes legais.

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