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Policial civil teria matado amante de 22 anos após briga, diz polícia em MS

Policial – 25/05/2012 – 08:05

O escrivão de Polícia Civil de 38 anos suspeito de ter matado uma jovem de 22 anos, que seria sua amante, em Maracaju, a 162 km de Campo Grande, teria cometido o crime após uma briga. Preso desde o último dia 17, o agente confessou o crime em depoimento à polícia nesta quinta-feira (24). A ossada da vitima foi encontrada em 20 de abril, quase cinco meses após o desaparecimento dela.

O delegado responsável pelas investigações, Luis Augusto Milani, disse que a vítima pediu que o policial assumisse oficialmente o namoro, mas ele se recusou. A briga entre o casal ocorreu depois que o homem conseguiu transferência para trabalhar em Campo Grande. “Ela sabia de coisas que comprometia o escrivão, ela era considerada ‘arquivo vivo’”, afirmou o delegado.

Em dezembro de 2011, o policial foi até uma delegacia em Dourados, a 225 km de Campo Grande, para informar sobre o suposto desaparecimento da jovem, alegando que era amigo dela. O escrivão virou suspeito depois que a polícia descobriu a relação extraconjugal entre ele e a jovem.

Conforme Milani, manchas de sangue da vítima foram encontradas na casa em que o suspeito se encontrava com a jovem em Maracaju, no banco direito do carro do suspeito e no colete à prova de balas dele. Entretanto, o crime de assassinato só foi confirmado depois que saiu o resultado do exame de DNA feito na ossada, no dia 17 de maio.

O cadáver foi achado na MS-162. No local havia duas cápsulas e dois projéteis de calibre ponto 40, arma de uso exclusivo da polícia. Após perícia na pistola do suspeito, foi confirmado que os projéteis encontrados no matagal foram disparados da arma dele, de acordo com o delegado.

Ao confessar o crime nesta quinta-feira, o suspeito alegou que o crime não foi premeditado e aconteceu após a briga entre os dois, já que ele tinha medo que a esposa descobrisse a relação extraconjugal.

O escrivão responderá pelos crimes de homicídio doloso qualificado, sequestro e ocultação de cadáver. Segundo a Polícia Civil, processo administrativo ainda será aberto para apurar a conduta do policial.

Fonte: G1 MS / Fernando da Mata/G1 MS

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