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quarta-feira, 8 de maio, 2024

Vendedor de lanche diz que crise do país o motivou a traficar drogas

02/07/2015 – Atualizado em 02/07/2015

Rapaz diz que situação financeira está difícil e renda baixa o motivou a cometer o crime

Por: Correio do Estado

Sob a justificativa de que o país passa por crise financeira, Marco Antônio Corrêa Simões, 43 anos, alega ter ingressado no crime de tráfico de drogas para dar conta de bancar suas despesas. Ele foi preso nessa quarta-feira (01), por investigadores da Delegacia Especializada de Repressão ao Narcotráfico (Denar), na casa onde mantinha como boca de fumo, localizada na Rua Maria Agda de Jesus, no Jardim Sarandi, região do Indubrasil, em Campo Grande.

Segundo o delegado da especializada Rodrigo Yassaka, policiais receberam denúncia de que o imóvel servia como depósito de entorpecentes. O local foi monitorado e Marco Antônio surpreendido quando chegava.

Na mochila dele havia 10 kg de maconha e dentro da casa algumas poções de pasta base de cocaína. Ele alegou que pagou no quilo da maconha R$ 350 e revenderia por R$ 500. Disse, ainda, que comprou a prazo e faria o pagamento na medida em que vendesse a substância ilícita.

Um veículo Pálio, uma moto Twister e treze aparelhos celulares que estavam na residência foram apreendidos sob a suspeita de serem produtos de origem ilícita. A polícia também encontrou apetrechos para preparo de porções de drogas, como balança de precisão, peneira e faca.

DEFICIÊNCIA
Marco Antônio tem deficiência na perna direita, que teria sido ocasionada por um acidente ocorrido na infância, segundo ele. A lesão teria provocado desvio na coluna e por esse motivo defende que não consegue emprego. Por conta disso, vendia lanches, mas o dinheiro que ganhava com o trabalho não era suficiente para sobreviver e optou em ingressar no tráfico.

Também se colocou como vítima da crise financeira na qual o país enfrenta, sustentando a justificativa pela opção ao crime.

O traficante também contou que aceitou vender entorpecente a convite de um suposto sequestrador que lhe telefonou dizendo que havia sequestrado seu filho e pedia dinheiro. “Nem filho eu tenho. Vi que era golpe e ele acabou me propondo a venda de drogas”, afirmou Marco Antônio. Para o delegado, a história não é convincente.

Marco Antônio não tinha passagem pela polícia e vai responder por tráfico de drogas.

Foto: Correio do Estado

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