06/07/2016 – Atualizado em 06/07/2016
Por: Marcio Ribeiro com Folha da Região
A partir deste ano, o esquema vacinal contra a poliomielite (paralisia infantil) terá mais vacinas injetáveis do que a famosa gotinha. O Ministério da Saúde decidiu substituir por entender que as doses injetáveis já garantem proteção e que a descontinuação da vacina oral ajuda a minimizar o risco de novos casos da doença. A polio está erradicada no País desde a década de 1990.
De acordo com o MS, até o ano passado, o esquema era composto de duas doses injetáveis, aplicadas aos dois e quatro meses de vida da criança, e de três “gotinhas”, dadas aos seis meses, e outras duas doses de reforço até os cinco anos. Agora, com essa mudança, a vacina injetável passa a ser aplicada aos dois, quatro e seis meses; e a versão oral, nas duas doses de reforço. No caso das doses adicionais, o objetivo era reduzir a circulação do vírus nas comunidades.
Em nota, o governo federal informou que, neste ano, devido a essas mudanças, a recomendação será vacinar apenas crianças entre seis meses e cinco anos de idade, que ainda não tenham completado o esquema. “Essa é uma atualização técnica regular do Calendário Nacional de Vacinação e não prejudica a imunização das crianças. A redução das doses da vacina oral faz parte do Plano de Erradicação da Poliomielite no Brasil, que segue todas as recomendações da OMS (Organização Mundial de Saúde) e visa erradicar a doença em todo o mundo até 2018”, explicou o Ministério da Saúde, por meio de sua assessoria de imprensa.
