28/11/2013 – Atualizado em 28/11/2013
Por: G1
O Ministério Público investiga a possibilidade de Natália Mingoni Ponte, de 29 anos, mãe do menino Joaquim Ponte Marques, 3, ter sido dopada pelo marido, Guilherme Raymo Longo, 28, na noite do último dia 4, antes do suposto desaparecimento da criança. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.
A possibilidade foi levantada em depoimento da própria Natália, no último dia 18. Ela disse que, como de costume, Longo lhe deu um remédio para dor de cabeça, usados após muitas noites acordadas enquanto o marido usava cocaína. “Essa é uma linha de investigação. Nada pode ser descartado”, afirmou o promotor Marco Tulio Alves Nicolino.
Desaparecimento
O corpo de Joaquim foi encontrado no último domingo, nas águas do rio Pardo, no município de Barretos, vizinho de Ribeirão Preto – cidade onde o garoto morava. Um exame preliminar de necropsia apontou que o garoto já estava morto antes de ser jogado no rio, segundo a Polícia Civil. A causa da morte, porém, ainda não foi confirmada.
Desde os primeiros dias do desaparecimento, as buscas foram concentradas na região do córrego Tanquinho e no rio Pardo, onde o córrego deságua. Na quarta-feira, um cão farejador da Polícia Militar realizou o mesmo trajeto ao farejar as roupas do menino e as de seu padrasto.
A Polícia Civil já havia pedido a prisão preventiva da mãe e do padrasto de Joaquim, mas a Justiça havia negado. No domingo, porém, a Justiça concedeu um pedido de prisão temporária dos dois, válido por 30 dias. O menino vivia com a mãe, o padrasto e o irmão, Vitor Hugo.
No boletim do desaparecimento registrado na Polícia Civil, a mãe relatou que acordou por volta das 7h e foi até o quarto da criança, mas não a encontrou. Em seguida, procurou pelos demais cômodos e na vizinhança, também sem sucesso. O garoto vestia uma calça de pijama com bichinhos quando foi visto pela última vez.