Maria Rodrigues dos Santos, de 60 anos, não resistiu após complicações graves causadas por engasgo ocorrido há uma semana
Uma idosa identificada como Maria Rodrigues dos Santos, de 60 anos, morreu na noite deste sábado (23) no Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS), em Campo Grande, após sofrer complicações provocadas pelo engasgo com uma espinha de peixe.
De acordo com informações apuradas, o engasgo ocorreu há cerca de uma semana. Desde então, a paciente passou a sentir dores abdominais, tosse, falta de ar e dificuldade para respirar. Maria chegou a procurar atendimento médico em Três Lagoas, onde exames apontaram pneumomediastino grave e transfixação do esôfago, lesões possivelmente causadas pela espinha.
Diante da gravidade, foi transferida neste sábado (23) para o setor de emergência do HRMS, onde deu entrada em parada cardiorrespiratória. Médicos tentaram reanimá-la por 16 minutos, com massagens cardíacas e administração de adrenalina, mas a paciente não resistiu, falecendo às 19h41.
O caso foi registrado como Morte Decorrente de Fato Atípico na DEPAC-Cepol (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário).
O engasgo, causado pela obstrução das vias aéreas por alimentos ou objetos, é considerado uma emergência médica e pode levar à morte por asfixia. Em adultos, ocorre geralmente por má mastigação de carnes, pães e grãos. Já em crianças, a ingestão de pequenos objetos e a imaturidade na mastigação aumentam o risco.
Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 94% dos casos de asfixia por engasgo acontecem em crianças menores de sete anos.