04/07/2016 – Atualizado em 04/07/2016
Por: Marcio Ribeiro com O Estado
Sem construir o próprio hospital municipal, a Prefeitura de Campo Grande arrumou outra alternativa para tentar desafogar o caótico sistema de saúde. A solução foi procurar a rede particular. A unidade matriz do Hospital Adventista do Pênfigo, localizada na região sul da Capital, atenderá pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Serão 60 leitos disponíveis, sendo seis para CTI (Centro de Terapia Intensiva).
De acordo com a assessoria da instituição, o contrato ainda está em fase de finalização e não foi assinado, mas os atendimentos devem começar nos próximos dias. O valor do contrato é de R$ 2,5 milhões. A previsão é de que o atendimento seja triplicado e realizadas anualmente 4,2 mil cirurgias, 10 mil consultas e 30 mil sessões de fisioterapia. Também haverá exames de tomografia, ultrassom e raio-X.
O setor de ortopedia poderá ser utilizado para atendimentos de média e alta complexidade. A expectativa da prefeitura é de que o atendimento no hospital sirva de referência para os usuários das UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e CRS (Centro Regional de Saúde) espalhados pela Capital.
Conforme o hospital, houve um estudo a respeito dos atendimentos. O custo com judicializações será menor que a demanda com leitos de CTI, clínicos e cirurgias. O Conselho Municipal de Saúde também se mostrou favorável à opção da prefeitura. Existe uma expectativa de que a unidade seja destinada somente para o SUS, devendo interromper os atendimentos da rede particular. O hospital informa que “não será paralisado a princípio”, informou a assessoria.
