Site falso promete medicamento popular para emagrecimento com desconto e engana consumidores que fazem Pix e não recebem o produto
Moradores de Mato Grosso do Sul têm sido alvo de um golpe sofisticado envolvendo o medicamento Mounjaro, conhecido por auxiliar no tratamento de diabetes tipo 2 e por seus efeitos de emagrecimento. A armadilha começa com um anúncio atrativo nas redes sociais, oferecendo o produto, que custa mais de R$ 2 mil, por apenas R$ 97,90.
A publicação direciona os interessados para um site fraudulento, que simula com perfeição a identidade visual de uma grande rede de farmácias. O endereço da página falsa (drogasilbrasil.site) tenta passar credibilidade com informações forjadas, como uma suposta parceria com o Governo Federal via Farmácia Popular, justificando o preço muito abaixo do mercado.
Para “garantir” o produto, o golpe exige que o pagamento seja feito via Pix, com a promessa de que o cliente poderá retirar a caneta do Mounjaro em qualquer farmácia da rede.
No entanto, ao comparecerem às unidades, os consumidores descobrem que caíram em uma fraude. Apenas na última segunda-feira (18), pelo menos dez pessoas procuraram farmácias em Campo Grande com o comprovante de pagamento em mãos, todas vítimas da mesma armadilha.
De acordo com profissionais da área, o golpe tem se espalhado rapidamente, impulsionado pela alta demanda pelo Mounjaro e pela ilusão de um “desconto exclusivo”. A falsa informação sobre a participação do governo federal no subsídio do medicamento também tem sido usada como parte da estratégia para tornar o golpe mais convincente.
Como se proteger
Para evitar esse tipo de golpe, especialistas recomendam:
- Verificar cuidadosamente o endereço do site (URL) antes de efetuar qualquer compra;
- Desconfiar de promoções com preços muito abaixo da média de mercado;
- Confirmar a veracidade de qualquer oferta diretamente com a farmácia ou empresa envolvida;
- Nunca realizar pagamentos via Pix sem ter certeza da procedência da loja.
Casos como esse devem ser denunciados às autoridades competentes, como a Polícia Civil e os órgãos de defesa do consumidor.
Com informações Midiamax