Coordenadora de Vigilância Epidemiológica de Três Lagoas, Adriana Spazzapan durante entrevista à Rádio Caçula. (Rádio Caçula)
Em entrevista à Rádio Caçula na manhã desta segunda-feira (22), Adriana Spazzapan falou também sobre o aumento dos números em relação à doença – cerca de 15 em somente uma semana.

Causados pelo mesmo transmissor da Dengue – o mosquito Aedes Aegypti, a Chikungunya tem tido um aumento considerável em Três Lagoas, onde em apenas uma semana, os números passaram de 7 para 15, o que mantém o alerta em relação a doença no município.

Em entrevista ao “Jornal da Manhã” da Rádio Caçula desta segunda-feira (22), a coordenadora de Vigilância Epidemiológica de Três Lagoas, Adriana Spazzapan relatou que os números, reportados após o resultado dos exames fornecidos pelo LACEN (Laboratório Central de Saúde Pública), em Campo Grande, são notificados após a realização dos exames daqueles que são considerados suspeitos.

Adriana explicou que atualmente, todos os casos daquelas pessoas que estão com suspeitas de Dengue, acabam também por fazer o teste para a suspeita de chikungunya, isso devido a uma orientação vinda da SES (Secretaria Estadual de Saúde). Em 2023, foi identificado que alguns casos dessa doença, logo na primeira semana de sintomas, eram parecidos com o da dengue, provocando essa mudança na realização dos exames.

A coordenadora também explicou que os sintomas da doença são semelhantes aos da Dengue, onde enquanto a Dengue se destaca pelas dores nos corpo, a Chikungunya se destaca por dores e inchaço nas articulações. Caso não seja tratada, os sintomas podem perdurar por mais tempo.

O alerta em relação à doença permanece, onde todo o cuidado deve ser tomado em relação a prevenção, onde toda a vez que chove, acaba sendo um cenário propício para o Aedes, o que pode causar um aumento no número de casos. A importância de manter a prevenção é fundamental, segundo Adriana, para que os casos possam ter uma redução ainda maior.

Confira a entrevista na íntegra: