Valor médio do benefício em dezembro é de R$ 691,37 e atende 18,7 milhões de famílias em todo o país
A Caixa Econômica Federal realiza nesta quarta-feira, 17 de dezembro, o pagamento da parcela de dezembro do Bolsa Família para os beneficiários com Número de Inscrição Social de final 6. O valor mínimo do benefício é de R$ 600, mas, com os adicionais, o valor médio recebido pelas famílias chega a R$ 691,37.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, o programa alcança neste mês 18,7 milhões de famílias em todo o Brasil, com investimento total de R$ 12,74 bilhões por parte do Governo Federal.
Além do valor base, o Bolsa Família conta com benefícios complementares. O Benefício Variável Familiar Nutriz garante seis parcelas de R$ 50 para mães de bebês de até seis meses de idade, assegurando a alimentação adequada da criança. Também há acréscimo de R$ 50 para gestantes e nutrizes, R$ 50 para cada filho de 7 a 18 anos e R$ 150 para cada criança de até 6 anos.
Tradicionalmente, os pagamentos do Bolsa Família ocorrem nos últimos dez dias úteis de cada mês. No entanto, em razão das festas de fim de ano, o calendário de dezembro foi antecipado para garantir que os recursos sejam liberados antes do Natal.
Os beneficiários podem consultar informações sobre valores, datas de pagamento e composição das parcelas por meio do aplicativo Caixa Tem, que acompanha as contas poupança digitais do banco.
Em dezembro, moradores de 179 municípios receberam o pagamento de forma unificada no último dia 10, independentemente do número final do NIS. A medida beneficiou cidades do Rio Grande do Norte, Paraná, Sergipe, São Paulo, Roraima, Amazonas e Piauí, regiões afetadas por chuvas, estiagens ou que possuem povos indígenas em situação de vulnerabilidade social.
Desde o ano passado, os beneficiários do programa deixaram de ter o desconto referente ao Seguro Defeso, conforme estabelecido pela Lei nº 14.601, de 2023, que restabeleceu o Programa Bolsa Família. O Seguro Defeso é destinado a pescadores artesanais impedidos de exercer a atividade durante o período da piracema.
Atualmente, cerca de 2,33 milhões de famílias estão enquadradas na regra de proteção. Essa regra permite que famílias que tiveram aumento de renda mantenham 50% do benefício por até um ano, desde que a renda por pessoa não ultrapasse meio salário mínimo. Somente em dezembro, 169,9 mil famílias passaram para essa condição, segundo dados do ministério.
com informações Agência Brasil


