29.3 C
Três Lagoas
sábado, 8 de novembro, 2025

Ambulantes oferecem itens variados nas praias brasileiras; até com cachorros “garçons”

Durante o verão, com o calor que passa facilmente dos 40°, nada melhor do que curtir uma praia. No Rio de Janeiro, por exemplo, a comodidade é completa, graças ao trabalho dos barraqueiros e ambulantes que oferecem os mais variados itens: de aluguel de cadeiras e guarda-sóis, à venda de artigos como filtro solar, cangas, bebidas e comidas.

Há sete anos, Henrique Guimarães, mais conhecido como Menor, é dono da barraca “Menor e Willy” em Ipanema. Além de alugar cadeiras e sombrinhas, o espaço vende coco gelado e outras bebidas. E ele conta com uma ajuda especial para isso: os garçons peludos Som e DJ – dois cachorros que levam as cadeiras para os clientes.

Henrique conta que os bichinhos eram de um funcionário, João, que morreu recentemente e acabaram serem adotados por todos que trabalham na barraca. Ele diz ainda que o trabalho é pesado, mas o clima praiano compensa com pessoas rindo, conversando e praticando esportes como o surf.

“O que eu mais gosto é o sol, os clientes, trabalhar o dia todo, tomar um banho… a dor é acordar cinco da manhã, carregar tudo pra cá e depois ter que levar tudo de novo, porque não pode deixar nada na areia”, conta.

Outro trabalhador das praias cariocas é Marcelo Fallero, que junto com seu pai Milton e sua mãe Glória, tocam a barraca Uruguay 80, também em Ipanema. Ele veio do país vizinho aos 9 anos de idade e classifica o trabalho na praia como desgastante, mas gostoso.

“O maior desafio hoje em dia é montar e desmontar barraca. O mais chato é quando entra um vento de sudoeste repentino e uma frente fria, o que estraga a praia”.

Milton Fallero, pai de Marcelo, também é uruguaio, radicado no Brasil há mais de 40 anos. Ele era líder sindical no paisito, como os uruguaios carinhosamente chamam o seu país e se mudou para o Brasil para fugir da perseguição política durante a ditadura militar uruguaia. Em 1982, montou uma barraca para vender choripan, o sanduíche típico com carne de churrasco e molho. Ele se diz grato pelo acolhimento carioca.

Glória Fallero, esposa de Milton e mãe de Marcelo, é quem prepara os choripans. Eles vendem até 150 sanduíches por dia. E pra quem não pode degustar presencialmente, Glória não se importa em revelar os ingredientes do molho tão famoso: cebola, salsa, pimentão, ervas secas.

Segundo a Secretaria Municipal de Ordem Pública, cerca de onze mil ambulantes estão registrados na prefeitura do Rio de Janeiro. Desse total, 550 trabalham na praia como ambulantes a tiracolo e cerca de 1.200 têm pontos fixos na orla, como as barracas.

Deu na Rádio Caçula? Fique sabendo na hora!
Siga nos no Google Notícias (clique aqui).
Quer falar com a gente? Estamos no Whatsapp (clique aqui) também.

Veja também

Mega-Sena acumulada sorteia R$ 55 milhões neste sábado

Apostas podem ser feitas até as 20h30, horário de Brasília As seis dezenas do concurso 2.938 da Mega-Sena serão sorteadas, a partir das 21h (horário...

Interno morre durante partida de futebol em presídio de Três Lagoas

Detento de 38 anos sofreu mal súbito durante jogo, onde Polícia Civil investiga causa da morte.

Enem 2025: saiba o que é permitido levar no primeiro dia de provas

Não esqueça o documento oficial com foto e a caneta preta transparente As primeiras provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2025 serão...