Às vésperas do carnaval, o Brasil não registra alta incidência de casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) causados pela covid-19, e estados como Amazonas, Roraima, Rondônia, Pará, Maranhão, Sergipe e Mato Grosso mostram estabilidade ou oscilação nos números. No entanto, a Fiocruz alerta que aglomerações durante as festividades podem favorecer a transmissão de vírus respiratórios, como a covid-19, e recomenda que pessoas com sintomas gripais evitem participar de festas e busquem ajuda médica caso os sintomas se agravem.
A vacinação também continua sendo uma medida importante, especialmente para grupos vulneráveis, como idosos, gestantes e pessoas com comorbidades. A vacinação básica está disponível para crianças de 6 meses a menores de 5 anos, e reforços periódicos são necessários para outros grupos.
Até o dia 22 de fevereiro, o Brasil registrou cerca de 13,5 mil casos de SRAG, com 2,2 mil confirmados por covid-19. A síndrome respiratória resultou em 1.194 mortes, das quais 466 foram causadas pelo coronavírus. A SRAG compromete a função pulmonar e pode levar à morte, especialmente em pessoas vulneráveis.
Além disso, a Fiocruz destaca o aumento de casos em crianças e adolescentes após o retorno às aulas, especialmente em sete estados: Acre, Pará, Roraima, Tocantins, Sergipe, Goiás e Distrito Federal. Em Goiás e no DF, o vírus sincicial respiratório (VSR) tem sido o principal causador da doença em menores de 2 anos. Nos outros estados, os dados ainda não são suficientes para identificar o vírus responsável.
Em nove estados, a incidência de SRAG em crianças continua baixa, mas apresenta tendência de crescimento, com destaque para Minas Gerais, São Paulo, Espírito Santo e Rio de Janeiro.
Com informações Agência Brasil