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Fim da avalanche pode reduzir 4 mil lugares da capacidade da Arena Grêmio

Esporte – 01/02/2013 – 12:02

O acidente que feriu oito pessoas na Arena Grêmio, nesta última quarta-feira, em duelo que garantiu a classificação gremista para a fase de grupos da Copa Libertadores, ainda agita os bastidores do clube gaúcho. Sem uma definição sobre a exclusão ou continuidade da avalanche, tradicional forma de comemoração dos torcedores tricolores, o presidente da Arena Porto-Alegrense (empresa que administra o novo estádio), Eduardo Pinto, destacou que as decisões sobre o veto à celebração serão tomadas em conjunto com representantes do Grêmio, do estádio e dos órgãos públicos. Na manhã desta sexta-feira, o dirigente disse que se optarem pela instação de cadeiras na arquibancada, o estádio diminuirá sua capacidade em 4 mil lugares.

“Realmente ocorreu um fato lamentável. Está sendo discutido com o Grêmio, com representantes da Arena e com responsáveis pelos órgãos públicos de segurança se iremos ou não continuar com a avalanche. Também estamos discutindo se manteremos o espaço no estádio, que nós chamamos de arquibancadas, da forma que ele está hoje”, ressaltou o dirigente, em entrevista à rádio Gaúcha.

Questionado se a colocação de cadeiras no espaço seria a melhor solução para evitar a comemoração da torcida gremista, Eduardo Pinto lembrou que isso poderia reduzir a capacidade da Arena em 4 mil lugares. “Existem várias maneiras de você continuar ou proibir a avalanche. Temos várias formas de ter ou não uma avalanche, não é só colocar cadeiras. Dá para manter o espaço com segurança de outras formas. Caberiam 4 mil cadeiras no local, que hoje atende perfeitamente 8 mil pessoas com segurança e conforto. Essa opção reduziria pela metade a capacidade do setor, e precisamos analisar isso”, afirmou.

A avalanche da torcida tricolor era justamente uma questão de preocupação das autoridades locais antes da inauguração da Arena. Um setor especial foi destinado para a comemoração, com certas ressalvas por parte da Polícia Militar para os jogos não-oficiais em dezembro de 2012 – como a redução da capacidade de 10 mil para 8 mil pessoas, e a instalação de barras “antiesmagamento”. Eduardo Pinto levantou a possibilidade de aumentaram esse tipo de “barreira”, para seguir com a avalanche em segurança.

“A Arena e o Grêmio nesse episódio estão preocupados em manter a segurança dos torcedores. O primeiro fato levantado foi que aquele espaço era muito grande para a avalanche, então colocamos barreiras, diminuímos a capacidade e fizemos de um jeito que a avalanche fosse menor na Arena do que era no Olímpico. No entorno e na parte de trás da arquibancada foram colocadas barras “antiesmagamento”, como chamamos, que deu uma segurança maior para os torcedores. Talvez, se aumentarmos essas contenções, poderemos dar uma solução. Mas qualquer decisão tem que ser tomada em conjunto”, finalizou.

Fonte: Portal Terra

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