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Menina de 6 anos dá volta ao mundo e fala sobre seus lugares preferidos

Internacional – 14/01/2013 – 08:01

Pikitim, 6, saiu de Portugal há um ano, de mãos dadas com os pais, que queriam lhe mostrar o mundo.

A ideia era que a menina portuguesa passasse um ano todinho fazendo e desfazendo malas, pegando avião, barco, carro e bicicleta. A viagem, que se completaria neste mês, terminou um pouco antes.

Pikitim, que é minha filha, seu pai e eu voltamos para casa em outubro.

Durante nove meses “na estrada”, Pikitim passou por 13 países, aprendeu a comer com pauzinhos, a conviver com meninos que andam cobertos da cabeça aos pés e com meninas que só vestem saias de palha, “a roupa da natureza”.

Viu vulcões ativos e rios congelados, correu entre “árvores sem fim”, foi “Dora, a Aventureira” em trilhas na selva, perdeu-se no meio de arrozais. Nadou ao lado de tartarugas, deu comida a golfinhos, viu de perto tubarões-baleia.

Fez amigos, brincou em português e em inglês (que aprendeu um pouco), partilhou brinquedos e gargalhadas. Deu a volta completa no mundo. “O mundo é um lugar bem bonito e divertido”, disse.

Com alegria e curiosidade, Pikitim transformou-se na guia da viagem em família. Foi ela quem impulsionou a decisão de voltar para casa, quando começou a ter uma vontade imensa de regressar à escola. “Viajar é importante. E aprender na escola também é. Será que podemos voltar mais cedo, para eu aprender a ler?”, pediu.

No final da volta ao globo, sentimos que foi nosso (dos pais) o privilégio de observar a primeira visão que uma criança tem do mundo, um olhar sem preconceito, que ajudaria o planeta a ser melhor.

Bastaria que todos estivessem disponíveis a conviver e a partilhar, a conhecer e a respeitar, a descobrir e a imaginar.

A VIAGEM

Filipe Morato Gomes/Divulgação

Entre Mickey, esquilos e árvores

Pikitim gosta de jogos eletrônicos e, claro, adorou a Disneylândia, na Califórnia.

Mas, do tempo que passou nos Estados Unidos, jamais esquecerá a felicidade de percorrer trilhas de parques naturais da Califórnia e do estado de Nevada.

Ali, descobriu desfiladeiros e provou que criança pode ser feliz quando está largada na natureza, correndo atrás de esquilos, procurando ursos, subindo em montes e se deslumbrando com árvores gigantes.

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Filipe Morato Gomes/Divulgação

Areia branquinha e cochilo na cabana

Pikitim viu muitas praias pelo mundo e elegeu como sua favorita uma das primeiras que conheceu, na Tailândia: a praia de Railay.

Ali, a água do mar é quente e a areia é branquinha. Ela disse que as rochas que desenhavam a baía eram muito bonitas, que os meninos que escalavam as paredes eram “corajosos” e que os macaquinhos que andavam por todo o lado eram “muito safados”.

Ter dormido numa “cabaninha” quase pendurada em uma árvore também ajudou as boas recordações.

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Filipe Morato Gomes/Divulgação

Brincadeiras no meio do oceano Pacífico

Esse foi um dos lugares em que Pikitim teve menos conforto material -dormiu no chão e tomou banho de água fria. Mas foi também muito marcante.

Na ilha Lelepa, em Vanuatu, um país perdido no meio do oceano Pacífico, ela conviveu com os 500 habitantes do local e fez as refeições com aquilo que a natureza dava na hora.

Foram quatro dias de desprendimento e de muita brincadeira. Brincou de esconde-esconde, correu atrás de cachorros, porcos e galinhas e fez brinquedos com cocos, corais e folhas.

Fonte: Folha de São Paulo

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