Município respondeu por 16,46% das vendas externas do Estado de janeiro a julho, puxadas pela celulose.
De janeiro a julho de 2025, as exportações de Mato Grosso do Sul totalizaram US$ 6,33 bilhões, impulsionadas principalmente pelas vendas de celulose, soja em grão e carne bovina fresca. O valor representa alta de 3,8% em relação ao mesmo período de 2024, enquanto o volume embarcado cresceu 21,18%. O saldo positivo na balança comercial estadual atingiu US$ 4,83 bilhões, avanço de 7,93%.
O destaque vai para Três Lagoas, que se mantém como maior exportador do Estado, respondendo por 16,46% de tudo que Mato Grosso do Sul vendeu ao exterior nos sete primeiros meses do ano. Em seguida, aparecem Ribas do Rio Pardo (9,79%), Dourados (7%), Campo Grande (6,68%) e Corumbá (6,27%).
Segundo a Carta de Conjuntura do Comércio Exterior de Agosto, elaborada pela Semadesc, a celulose lidera a pauta exportadora com alta de 53,3% em valor e 70,23% em volume. A carne bovina fresca também cresceu, registrando aumento de 40% no valor e 23,5% no volume. O minério de ferro teve desempenho expressivo, com avanço de 29,1% em valor e 90,4% no volume exportado, saltando de 2,7 para mais de 5,1 milhões de toneladas.
A soja, segundo principal produto, registrou queda de 20,8% em valor e 12,4% no volume. Já o ferro-gusa recuou 11,2% em valor e 10% em volume.
A China segue como principal destino das exportações sul-mato-grossenses, absorvendo 47,68% dos embarques, seguida por Estados Unidos (5,88%), Itália (3,81%) e Argentina (3,62%). O Porto de Santos lidera na logística de escoamento, com 40,28% da movimentação, seguido por Paranaguá (31,7%) e São Francisco do Sul (11,32%).
Nos portos de Corumbá e Ladário, as exportações saltaram 50,52% em valor, chegando a US$ 305 milhões, enquanto o volume quase dobrou para 5,31 milhões de toneladas. Já em Porto Murtinho, o crescimento foi ainda maior: alta de 162,55% em valor (US$ 133,5 milhões) e expansão de 180% no volume exportado, que passou de 131,9 mil para 370,1 mil toneladas.