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Três Lagoas
sábado, 26 de julho, 2025

Três Lagoas aparece entre as 50 cidades com maiores taxas de estupro no Brasil em estudo

Município ocupa a 36ª posição do ranking do Anuário Brasileiro de Segurança Pública, com uma taxa alarmante de 67,9 casos por 100 mil habitantes.

O Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2024, divulgado nesta quinta-feira, 24, voltou a lançar luz sobre um tema delicado e preocupante sobre os índices de estupro e estupro de vulnerável nos municípios brasileiros com mais de 100 mil habitantes. Pela segunda vez consecutiva, o levantamento apresentou uma lista com as 50 cidades mais afetadas por esse tipo de violência, baseando-se em dados aprimorados fornecidos pelas Secretarias Estaduais de Segurança Pública e Defesa Social.

Três Lagoas, figura neste ranking nacional ocupando a 36ª posição, com uma taxa de 67,9 casos de estupro registrados por 100 mil habitantes ao longo do ano de 2024. Os dados refletem a soma de ocorrências envolvendo vítimas de estupro e estupro de vulnerável, conforme os microdados compartilhados pelos gestores de estatística dos estados.

Porém, Mato Grosso do Sul voltou a figurar entre os destaques negativos do estudo. Dourados, no sul do estado ocupa a 10ª posição nacional, com uma taxa de 90,9 estupros por 100 mil habitantes, o que, apesar de preocupante, representa uma ligeira melhora em relação a 2023, quando a cidade estava na 5ª colocação. Houve uma redução de 1,3% nos números absolutos.

A capital Campo Grande, que constava na lista do ano passado, ficou de fora em 2024, o que indica uma possível melhora nos índices locais ou mudanças nas formas de registro e notificação dos casos.

O estudo foi viabilizado pelo aprimoramento das informações fornecidas pelas Secretarias Estaduais de Segurança Pública e da Defesa Social. A metodologia levou em conta a soma dos registros de vítimas de estupro e estupro de vulnerável, com base em microdados oficialmente compartilhados pelos órgãos estaduais.

Os números ressaltam a necessidade urgente de ações efetivas de prevenção, acolhimento e combate à violência sexual, além da melhoria nas políticas públicas voltadas à proteção das vítimas, especialmente em regiões que demonstram maior fragilidade diante desse tipo de crime.

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