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Braço direito de traficante preso no RN é morto na fronteira: ‘Intenso envolvimento com o tráfico de drogas’

Polícia diz que ele era responsável pela distribuição da droga no Brasil, a partir de Mato Grosso do Sul

22/07/2019 15h09
Por: Deyvid Santos

AMAMBAI (MS) – Apontado como braço direito do traficante Jarvis Pavão, preso em Mossoró (RN), Eduardo Montiel Cavalheiro, de 42 anos, foi morto a tiros de pistola na noite de sábado (20), em Amambai (MS), região de fronteira com o Paraguai. ‘Tem intenso envolvimento com o tráfico de drogas’, afirma o delegado Pedro Guimarães Ramalho.

De acordo com informações do boletim de ocorrência, Eduardo estava em uma conveniência quando dois homens chegaram em uma motocicleta. Um deles desceu, entrou no comércio e reconheceu a vítima. Após passar por ela, retornou, atirou e fugiu com o comparsa.

Eduardo Montiel foi atingido por tiros de pistola 9 milímetros, foi socorrido para o hospital da cidade, não resistiu e morreu. Com ele foi encontrada uma identidade falsa. Segundo o delegado, contra ele havia um mandado de prisão e por isso utilizava tal documentação.

Conforme a polícia paraguaia, Eduardo Montiel era responsável por proteger pistas clandestinas, naquele país, onde desciam cargas de cocaína provenientes da Bolívia. Ele também atuava na distribuição da droga que entrava no Brasil por Mato Grosso do Sul.

O delegado de Polícia Civil explicou que Eduardo Montiel tem ficha criminal e que o homicídio pode estar relacionado com o “domínio do tráfico de drogas”, disputa que tem causado diversas mortes na região de fronteira.

Imagens de câmeras de segurança foram recolhidas e a moto usada pelos suspeitos foi encontrada queimada na área rural do município.

Jarvis Pavão

O traficante de quem o homem morto em Amambai era o braço direito foi condenado a 17 anos e 8 meses de prisão por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, e ainda a 10 anos, 9 meses e 15 dias de reclusão, por tráfico internacional de drogas. Ele cumpre pena na Penitenciária Federal de Mossoró.

Diversas pessoas ligadas a Jarvis Pavão foram mortas desde que Jorge Rafaat foi executado em junho de 2016, em Pedro Juan Caballero, cidade paraguaia vizinha a Ponta Porã. Rafaat sofreu uma emboscada e foi morto com tiros de uma metralhadora de guerra. A morte teria sido parte da disputa pelo controle tanto da venda como da produção de drogas na região.

Pessoas ligadas a Rafaat também têm sido mortas na disputa pelo controle do tráfico. Uma delas foi executada em Campo Grande.

Informações do site G1.com

Moto usada pelos suspeitos de homicídio foi encontrada queimada — Foto: Polícia Civil/Divulgação

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