Entretenimento – 02/03/2012 – 13:03
A coluna bateu um papo com a autointitulada “loura, rica, alta e magra” Val Marchiori, na reta final do programa Mulheres Ricas, da Band, que se despede da TV nesta segunda-feira (04).
Entre os planos da socialite depois do boom do reality, uma longa viagem para pensar nos “futuros projetos”, entre eles, o estudo de um convite para posar para a Playboy, outros para estrelar programas, tanto na Band, quanto em outras emissoras, e o lançamento de uma biografia — isso mesmo. “Quero contar a minha vida, da Val desde quando era pobrinha, os namorados que eu tive, as viagens, a verdadeira Val, porque falam muitas mentiras por aí”, disse à coluna.
A coluna soube que as outras ricas (Narciza Tamborindeguy, Lydia Sayeg, Brunete Fraccarolli e Débora Rodrigues) vão assistir ao último episódio na casa da Brunete, em São Paulo, e você teria sido excluída.
Foi assim: eu já tinha organizado uma festinha aqui em casa para 30 pessoas, um petit regado a champagne, claro. A Lydia já confirmou, mas eu convidei todas. A Brunete não quis me convidar porque eu brilho demais, então elas ficariam apagadas. Deixa elas lá né! Hello!!! Vou curtir com quem eu gosto.
E o que vai rolar no último episódio?
O tema será minha festa de aniversário. Hello! Encomendei um vestido Roberto Cavalli diretamente da Itália que nunca chegava. Estava desesperada, quase aos prantos, quando recebo uma caixa do correio para meu alívio. E aconteceram umas coisas chatas como a Brunete que quis ir embora porque eu não dava atenção. A Lydia é uma fofa e estava usando um vestido capotante, preto de strass. O marido da Débora bebeu um pouquinho demais, e aí, hello né, não é chique.
Você diria que o programa foi positivo?
Eu amei fazer. Foi um programa que marcou porque foi inédito. Não me arrependo de nada, mas, às vezes, a gente se empolga. Só acho que poderia ter alfinetado menos, mas só falava mal das roupas, dos cabelos, não usei palavrão, fazia em tom de brincadeira como falaria pessoalmente para elas. Não sei por que elas ficavam tão chateadas. É um programa de TV e você tem que ser engraçada. A Brunete é uma mulher muito complicada, depressiva. Fiz tanta coisa para ajudá-la nas gravações e agora ela não vê nada, só quer meter o pau na Val. É o meu jeitinho e dei minha exagerada. Não gosto da coisa sem água, sem sal e sem açúcar. Não gosto de pessoas que fazem da vida um problema.
E com Narciza? Rolou estresse?
A gente só contracenou menos porque ela está no Rio e tem os problemas dela. Não foi um problema de identificação. Ela apareceu menos porque marcava e não ia. Adoraria contracenar mais vezes com a Narciza porque as pessoas gostam de nos ver juntas. O Twitter bomba, a audiência sobe, mesmo com as alfinetadas. A Narciza tem um toque de humor parecido com o meu, independente de ser louquinha, ela dá uma apimentadinha e depois abre aquele sorrisão. É tipo a Val, dá uma olhadinha e diz hello! Ela tem uma energia ótima.
E como você encara as críticas, tanto positivas quanto negativas?
Desde criança, a Val sempre foi assim: ame-a ou deixe-a. O assédio e a fama não são ruins, mas posso dizer que é a parte mais difícil. Se eu falo uma coisinha aqui, em dois minutos todo mundo fica sabendo em Tocantins. Algumas pessoas dizem para eu ter assessor de imprensa, mas eu não quero ninguém falando por mim. Tenho fã clube em tudo que é canto do Brasil. Outro dia coloquei no Twitter que estava sem sono e não tinha nada bom para ver na TV e o povo começou a mandar os números de telefone. Liguei para a Bahia, Mato Grosso e falei com um monte de fãs. Uma menina chegou a chorar dizendo que queria ser igual a mim, e um menino de cinco anos ficou repetindo o ‘hello’. Fui dormir feliz da vida. E, quanto às negativas, eu tenho filhos e não vou me preocupar com picuinhas. Sempre fui muito prática. Tenho é que me preocupar com a família. A gente fica um pouco mal, toma uma tacinha e vai para o shopping com o cartão sem limites.
Você entrou na justiça contra seu ex-companheiro (o empresário Evaldo Ulinski). Como anda o caso?
Agora estou mais tranquila depois que recorri à Lei Maria da Penha e ganhei na justiça uma medida de proteção, que proíbe qualquer tipo de aproximação física. Menina, se tem uma coisa que funciona no Brasil é essa lei. Ele chegou a me ameaçar de morte e eu só pedi, por direito, a pensão dos meus filhos. Eu sempre trabalhei, sempre fui batalhadora. A divisão de bens e a pensão estão no Judiciário e meus advogados são os melhores do Brasil. Acho isso tudo muito triste, lamentável, viver momentos felizes e estar no tribunal, parece coisa de filme…
E algum amor em vista?
Estão querendo me casar com Eike Batista. Hello! Meu filho já se chama Eike, mas no momento meu coração é dos meus filhos. Quero tocar a minha vida, mas estou viva né, quem sabe…
E essa história de posar nua, sai ou não sai?
Achei o máximo ser assediada pela Playboy. Fui almoçar outro dia com o Edson Aran (diretor da publicação) e disse que só poso se a capa for de ouro, querido. Ou por R$ 15 milhões. Brinquei dizendo que, se ele vier à minha festa para ver o último episódio, deixava a soma por R$ 10 milhões e disse que ele nunca teve uma mulher rica na revista. A única rica foi a Luma (de Oliveira) que posou com cinquentão e não estava mais tão bonitona, né! Ele riu. Não podemos falar não para nada, até porque faz bem para o ego. Imagina, eu posando com uma taça de champanhe de ouro? Os homens iriam morrer!
Fonte: revista epoca