Geral – 14/02/2012 – 17:02
Num encontro promovido na manhã de hoje entre o presidente da Acrissul, Francisco Maia, e diretores da UCE (Associação da União Campo-grandense de Estudantes), a entidade prometeu – se preciso for – mobilizar os estudantes num protesto pelas ruas de Campo Grande para apoiar a realização de shows durante a Expogrande 2012. Para o presidente da UCE, Jonathan Malaquias, a exposição é um patrimônio cultural da cidade e é a única festa popular em que o acesso é democratizado, com benefícios garantidos e cumpridos para os estudantes, que gozam do direito à meia-entrada.
O presidente da Acrissul, Francisco Maia, recebeu o apoio da agremiação e também colocou a associação à disposição da UCE, em apoio à campanhas que a união estudantil vem realizando, como a do combate ao uso de crack em Campo Grande. Malaquias lembra que na Capital a única exposição que não viola o direito à meia entrada dos estudantes é a Expogrande. “No passado tivemos desentendimentos para garantir esse direito, mas hoje temos orgulho de nos juntarmos à Acrissul para ajudar a entidade a garantir lazer e entretenimento para a população, de maneira acessível”, afirmou o líder estudantil.
Maia expôs aos estudantes o problema que vem acontecendo depois dos compromissos assumidos na assinatura do acordo com o Ministério Público. “Há questões legais e outras estruturais interligadas. Uma depende da outra. E há também exigências desnecessárias, como a obrigação de instalação de rede de esgoto no Parque de Exposições, quando há alternativas para isto, já que a exposição é ocasional”, lembra Maia.
Às 14 horas de hoje o licenciamento ambiental do Parque Laucídio Coelho será pauta de reunião entre a diretoria da Acrissul, o prefeito da Capital Nelson Trad Filho e o governador de MS, André Puccinelli, ex-prefeito de Campo Grande.
Para o presidente da UCE, Jonathan Malaquias, de fato a Expogrande tornou-se um patrimônio cultural da cidade. “É na exposição que funde-se as culturas urbana e rural, para sublinhar que Mato Grosso do Sul tem sua economia baseada no campo e que precisa valorizar suas raízes”, diz ele.
A UCE congrega em Campo Grande um contingente de 200 mil alunos, fora os estudantes universitários. O encontro contou também com a participação do diretor de ensino superior da UCE, Willian Zandona.
Fonte: Assessoria de Imprensa / Divulgação