A assistente social e consultora nacional em acolhimento familiar, Neusa Cerutti, participou do Programa Linha Direta com a Notícia nesta sexta-feira (22) e falou sobre a importância das crianças que precisaram ser acolhidas serem inseridas em um ambiente familiar.
Neusa explicou que as crianças só são levadas a abrigos quando sofrem algum tipo de violência e aqueles que tem o dever de protege-las são negligentes. A assistente Social disse que o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) em vigor no Brasil é o mais completo do mundo e que desde a sua criação já salvou muitos menores de violações.
A consultora nacional em acolhimento familiar explicou que desde 2009 foi determinado que o poder Público teria a obrigação de empreender esforços para diminuir o número de menores em abrigos e mantê-las em segurança durante o período que ficam afastados de seus lares ou até serem adotados e foi a partir dai que os esforços para inserir os abrigados em famílias acolhedoras foram intensificados.
Em Três Lagoas existem 30 menores em abrigos do município e apenas 6 estão participando do programa família acolhedora. Neusa explicou que os trabalhos que estão sendo realizados no município são para aumentar o conhecimento sobre o programa e assim conseguir mais pessoas interessadas em participar.
A Coordenadora do projeto em Três Lagoas, Erica Húngaro, reforçou que o acolhimento é temporário, cada família pode ficar com uma criança, salvo em casos de grupos de irmãos, e diferente do que acontece nos abrigos, os menores podem ter um tratamento singularizado e ter a vivencia de uma família.
Um dos objetivos do Serviço é aproximar a criança e ou adolescente de uma convivência comunitária, afeto, atenção e cuidado, uma vez que estão separadas da família biológica, aguardando decisão judicial ou até mesmo em processo de adoção.
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