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terça-feira, 8 de julho, 2025

Sem vaga na UTI, mulher é internada no Auxiliadora e corre risco de vida

25/07/2013 – Atualizado em 25/07/2013

A paciente deu entrada na Unidade de Saúde na tarde da última quinta-feira (25) e aguarda por vaga na UTI. Ela corre risco de vida.

Por: Cristiane Sagioratto

A vendedora, Sabrina Teixeira de Souza, de 24 anos procurou a diretora da Rádio Caçula, Toninha Campos, na manhã desta quinta-feira (25) e denunciou o descaso e a falta de responsabilidade por parte dos funcionários do Hospital Auxiliadora em relação ao atendimento prestado à sua sogra que aguarda uma vaga na Unidade de Terapia Intensiva da Unidade de Saúde.

A paciente, Generosa dos Santos Oliveira, de 69 anos, deu entrada no hospital por volta das 16 horas da última quarta-feira (24) apresentando à princípio quadro convulsivo. Ela foi orientada pela equipe de enfermagem para que a paciente aguardasse por uma vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) no setor do Pronto Socorro do hospital.

Segundo informações de uma enfermeira, que não teve o nome divulgado, ela disse para Sabrina que se ela teria que aguardar um médico chegar no hospital, para que fosse diagnosticado com precisão o quadro de saúde da paciente.

Em atitude de desespero, a vendedora disse que não poderia aguardar a chegada de um médico na Unidade de Saúde e a enfermeira disse que se ela quisesse que a sogra fosse atendida com urgência que teria que desembolsar R$ 50 mil para uma consulta particular.

A paciente está sedada e aguarda por uma vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do hospital que segundo a equipe de enfermagem, a vaga seria disponibilizada somente as 20h desta quinta-feira.

Bastante emocionada, a nora da paciente relatou que também a recepcionista do hospital a atendeu com grosseria e com descaso, no momento que Sabrina solicitou uma equipe de enfermagem para que fosse prestado atendimento à sua sogra.

” Quando eu pedi que a recepcionista chamasse uma enfermeira urgente para atender minha sogra, ela me respondeu que chamaria quando quisesse”, disse indignada Sabrina.

Outro Lado

A assessoria de imprensa do hospital informou a reportagem da Rádio Caçula que a vendedora deverá procurar a Unidade de Saúde ainda hoje para que ela passe todos os dados da paciente, nome, idade e quadro de saúde com o qual ela deu entrada no hospital e vai ver o que ocorreu com a paciente por ainda não ter sido atendida pela equipe médica.

Em relação ao mau atendimento prestado por parte da recepcionista do hospital, a assessoria pediu desculpas sobre a péssima conduta da funcionária e disse que a Unidade de Saúde visa prestar atendimento humanizado a todos os pacientes.

A família foi orientada a procurar o Serviço de Assistência Social do hospital ainda hoje para que fosse dado todo atendimento aos familiares da paciente.
O telefone da ouvidoria do Ministério da Saúde para registrar reclamações é o 0800 611997.

A família está desesperada e teme que a paciente venha a óbito por falta de vaga na UTI do hospital. Foto: Rádio Caçula

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