01/02/2014 – Atualizado em 01/02/2014
O produto foi adquirido com cheque sem fundos em Ponta Porã, depois trazido para Três Lagoas
Por: Rayani Santa Cruz com informações de Celso Daniel
Na tarde desta sexta (31) um motociclista foi detido pela policia militar após realizar manobras perigosas na Rua Manoel Jorge, Bairro Santos Dumont em Três Lagoas.
Segundo informações do boletim de ocorrência, Maciel Getúlio Lima de 30 anos, empinava a motocicleta Honda 600, Hornet cor prata, placas de Ponta Porã colocando em risco tanto a própria vida como a de outros motoristas, quando Maciel avistou a viatura, tentou empreender fuga, mas após um acompanhamento tático, foi finalmente abordado pelos policiais.
Após checagem no sistema policial foi constatado que o indivíduo apesar de portar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), não trazia nenhum documento do veículo, sendo que este estava na situação de a recuperar caracterizando então como crime de estelionato.
O suspeito foi encaminhado a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) onde negou estar fazendo as manobras perigosas e explicou a procedência do veículo.
PRODUTO DE ESTELIONATO
Tudo começou na cidade de Ponta Porã- MS, quando um rapaz por nome de “Valtinho” comprou a motocicleta do primeiro proprietário sendo esse identificado apenas como R., Valtinho deu um cheque sem fundos para R. e veio para Três Lagoas com a motocicleta.
O primeiro dono descobriu a farsa e registrou um boletim de ocorrência para tentar recuperar a Hornet. Logo Valtinho negociou a moto com Maciel no mês de dezembro de 2013 por um valor de R$19.000,00.
Maciel afirmou que já teria pago cerca de R$15.000,00 e restante do dinheiro seria pago quando recebesse o recibo do veículo, porém Valtinho teria desaparecido, não sabendo o paradeiro do mesmo.
Conforme informações policiais Maciel sabia que a moto estava “irregular” e até já teria entrado em contato com o verdadeiro proprietário que atualmente mora em Dourados- MS, mas que não se prontificou a devolver o veículo.
O caso foi registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (DEPAC), e segue sendo investigado.

