34.4 C
Três Lagoas
sexta-feira, 19 de setembro, 2025

Produtores antecipam colheita da soja em 10 dias para driblar seca

06/02/2014 – Atualizado em 06/02/2014

Por: Correio do Estado

Para evitar prejuízos ainda maiores com a seca, os produtores de Chapadão do Sul e região vão antecipar em 10 dias o início da colheita, mesmo sob risco de perder entre 10% e 15% da produtividade, conforme reportagem na edição desta quinta-feira (06) do jornal Correio do Estado. “Estamos sofrendo com a falta de chuvas agora no final do plantio. O jeito é antecipar a colheita, mas tem prejuízo porque os grãos não vão estar totalmente formados para render o que poderiam”, lamenta o presidente do Sindicato Rural do Município, Rudimar Borgelt.

A soja que deveria render, em média, entre 56 e 57 sacas por hectare, terá produção de 52 sacas/ha por conta da colheita precoce, estima Borgelt. O prejuízo entra na conta dos R$ 275 milhões que o Estado deixará de movimentar nesta safra devido à redução de 300 mil toneladas da estimativa inicial de produção recorde – 6,4 milhões de toneladas. Vale ponderar que, ainda assim, a produção total de grãos que deve ser alcançada nesta safra supera em 5,2% a safra anterior.

Borgelt teme que o balanço após o fim da colheita, em março, revele uma média de perdas ainda maior. “Essa semana eu colhi uma parte em que esperava conseguir 55 sacas e só rendeu 50. Tudo por causa da seca”, diz. A região, incluindo Paraíso das Águas e outros municípios, é uma das mais afetadas pela estiagem, de acordo com a Fundação Chapadão. “As regiões que tiveram o plantio mais prococe sofreram no início com a estiagem. As outras estão sofrendo agora com a seca”, explica o presidente da entidade, Adriano Loeff.

Aparecida do Taboado e Paranaíba

As terras dos municípios de Aparecida do Taboado e Paranaíba são o alvo para o próximo passo rumo ao aumento da produção de soja em Mato Grosso do Sul, que nesta safra deve render 6,1 milhões de toneladas. O objetivo é aliar o cultivo de grãos à pecuária, base da economia da região, para gerar mais rentabilidade aos produtores e recuperar as pastagens degradadas.

“Nós queremos diversificar a produção para aproveitar melhor as áreas, aumentar a lucratividade. Hoje, no nosso município, a produção é praticamente só de pecuária, mas temos muita pastagem degradada”, explica o presidente do Sindicato Rural de Paranaíba, Wilberto Antônio Amaral, que conta com cerca de 2 mil pecuaristas. A reportagem é de Paula Vitorino.

Deu na Rádio Caçula? Fique sabendo na hora!
Siga nos no Google Notícias (clique aqui).
Quer falar com a gente? Estamos no Whatsapp (clique aqui) também.

Veja também

Toffoli dá 10 dias para Câmara explicar tramitação de PEC que limita investigações contra parlamentares

Ministro do STF analisa dois pedidos para suspender proposta que já foi aprovada em 1º turno na Câmara dos Deputados

Três Lagoas terá veículo adaptado e reforço em CER para pessoas com TEA

Recursos vão reforçar rede de atendimento em 4 municípios e ampliar a assistência a crianças e adultos Na semana do Dia Nacional da Pessoa com...

Feira da Empregabilidade oferece mais de 400 vagas neste sábado

Evento gratuito reúne empresas, cursos e atrações para toda a família na Esplanada da NOB Três Lagoas recebe neste sábado, 20 de setembro, a 1ª...