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Primeiras impressões: Volkswagen Touareg R-Line

Geral – 04/09/2012 – 11:09

A grife R-Line, que estreou no Brasil no Passat CC em fevereiro de 2011, agora se estende ao SUV Touareg, já à venda nas concessionárias da Volkswagen partindo de R$ 333.700. A marca espera vender 50 unidades do modelo, que representam 10% do total de Touaregs previstos para 2012 – mas, dos 500 emplacamentos totais almejados para o SUV, por enquanto apenas 182 foram concretizados, segundo levantamento da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) de janeiro a setembro.

Tratada como pacote, e não versão, a estirpe R-Line enfeita o SUV com saias laterais, para-choque dianteiro com spoiler e frisos cromados na parte inferior, aerofólio, ponteiras do escape diferenciadas, base do para-choque traseiro pintada na cor do veículo e rodas redesenhadas – na parte externa –; e insertos em metal na cabine, que substituem os detalhes que imitam madeira. Logotipos da “versão” nas laterais, nas soleiras das portas, na base do volante e no encosto de cabeça dos bancos dianteiros reforçam a caracterização.

Tecnicamente, no entanto, nada muda: o Touareg R-Line é baseado na versão V8, e mantém suas características. Isso significa que trata-se do mesmo 4.2 V8, de 360 cavalos e 45,4 kgfm de torque, acoplado a um câmbio automático de 8 marchas – que, juntos, levam o mamute de 2.075 kg aos 245 km/h de velocidade máxima e aos 100 km/h partindo da imobilidade em respeitáveis 6,5 segundos, de acordo com dados do fabricante. Embora sejam diferentes, as rodas continuam sendo de 20 polegadas e o nível do carro em relação ao solo foi mantido – ou seja, nada de suspensão rebaixada. Não há oferta da grife R-Line para o Touareg V6.

Segundo a marca, há mais quatro modelos R-Line a caminho do Brasil: um até o final do ano e outros três para 2013 – sempre restrito a modelos premium, é de se imaginar que o pacote seja oferecido em Tiguan, Jetta, Passat e Passat Variant. A conferir.

Equipamentos

Os R$ 25.511 a mais que se paga pelo Touareg R-Line sobre os R$ 308.189 da versão de base (relembrando, a V8) não valeriam apenas pelo complemento estético. De série, o R-Line se justifica também pelo Area View (sistema que espalha câmeras externas pelo carro e garante ao condutor uma visão de 360°, útil em manobras, por exemplo) e o sistema de som de alta fidelidade Dynaudio – ambos opcionais no Touareg V8.

Continuam como opcionais o ACC (que controla automaticamente a distância em relação ao carro da frente, diminuindo a velocidade, se for ocaso), o Side Assist (indicador de ponto-cego) e o teto solar panorâmico – com todos os itens e pintura perolizada, o SUV chega a R$ 360.590.

Impressões

O G1 experimentou o Touareg R-Line num trecho de aproximadamente 300 km, em estrada de pavimento de excelente qualidade. Ainda que o pacote R-Line promovesse aumento de potência, não haveria necessidade: os 360 cv garantem conforto ao rodar e desempenho de sobra. A 120 km/h, em 8ª marcha, o motor gira em extremo silêncio e, aparentemente, sem o menor esforço. O resultado prático é um consumo menos agressivo do que a média de 5,6 km/l nos momentos em que o acelerador não foi poupado, e total silêncio a bordo.

Nas curvas, o peso e a dimensão do jipão se fazem presentes, mas ajustando a suspensão para o modo Sport (ainda há o Normal e Confort) encontra-se mais firmeza. Espaço e conforto são entregues em altas doses. Foram 300 km de teste, mas poderiam ser 600 km ou 800 km até que os ocupantes começassem a apresentar sinais de cansaço.

O alto conforto rodoviário leva à conclusão – já revelada na avaliação da versão V6 – de que o lugar do Touareg é mesmo na estrada, e que a passagem por centros urbanos deveria ser exceção – e não regra, como habitualmente acontece. No quesito visual, o Touareg R-Line é certeiro: dá distinção visual ao SUV sem exageros. Já naturalmente bem resolvido, o utilitário ficou mais atraente.

R-Line pra quem?

“O consumidor premium não se adapta a comprar acessórios. Ele já quer o carro pronto”, explica a razão do R-Line existir Henrique Sampaio, gerente de marketing da Volkswagen, que também credita o lançamento a desejos ainda mais elevados por exclusividade. Ok, mas também há bastante exclusividade num Audi Q7 3.0 V6 ou num BMW X5 xDrive 35i 3.0 turbo, que custam quase o mesmo, andam quase o mesmo, mas entregam um nível de status que jamais a VW – que tem se aprimorado em carros de luxo, diga-se – vai entregar.

Fonte: Auto Esporte/G1 / Divulgação

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