Em visita a Três Lagoas, deputado federal pelo PL reforça intenção de disputar a governadoria em 2026 e prometeu endurecer políticas de segurança e fronteira.
Em visita a Três Lagoas, o deputado federal Marcos Pollon (PL-MS), acompanhado da esposa, Naiane Pollon, que também é presidente do PL Mulher de MS, concedeu uma entrevista exclusiva ao ‘Café da Manhã‘, da Caçula FM, onde falou sobre segurança pública, políticas de armamento, combate ao crime organizado e cenário político para 2026. Pré-candidato ao Governo de Mato Grosso do Sul, Pollon destacou suas bandeiras e defendeu medidas mais rígidas para enfrentar a criminalidade no Estado.
Durante a conversa, o parlamentar reforçou que a pauta do armamento para autodefesa não deve ser confundida com substituição da polícia. Para ele, o acesso do cidadão à arma legal tem função exclusivamente defensiva e produz efeitos indiretos no combate ao crime.
“Quando o cidadão pode se defender, o criminoso repensa suas ações. Isso gera um fenômeno de dissuasão. Os números mostram que, no período em que o acesso às armas foi ampliado, os crimes violentos caíram”, afirmou.
Segundo Pollon, armas legalmente adquiridas não abastecem o crime organizado. Ele citou dados do recadastramento de CACs e afirmou que o número de armas lícitas desviadas é “estatisticamente irrelevante”. “Mais de 99% foram recadastradas. Nos tribunais do júri, dificilmente aparece crime cometido com arma registrada”, disse.
O deputado ressaltou que o combate ao crime organizado exige ações integradas entre forças federais, estaduais e municipais. Para ele, a valorização e o fortalecimento das polícias são pontos essenciais, incluindo ajuste salarial, aumento de efetivo, investimento em tecnologia e garantia de respaldo jurídico aos agentes.
Pollon destacou ainda o papel estratégico de Mato Grosso do Sul no combate ao tráfico, por ser corredor de entrada de armas e drogas pela fronteira seca com Bolívia e Paraguai. Caso seja eleito, promete criar uma subsecretaria exclusiva para monitoramento de fronteiras e ampliar o trabalho de grupos especializados.
“O DOF é um case de sucesso e precisa ser fortalecido. Mais homens, mais equipamentos e mais tecnologia. Com inteligência e atuação integrada, é possível reduzir drasticamente a entrada de ilícitos”, explicou.
Ele também defendeu medidas para prevenir invasões de propriedades rurais. “Invasão é crime. Com monitoramento e patrulhamento rural fortes, é possível impedir 100% das invasões no Estado”, afirmou.


