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quinta-feira, 7 de agosto, 2025

Policial Militar e ex-namorada são condenados há 14 anos de prisão por assassinato cometido em 2012

04/08/2016 – Atualizado em 04/08/2016

Por: Ana Carolina Kozara com fotos de Rádio Caçula

Onze horas dentro de um tribunal foi pouco tempo para os familiares de Daniel Moreira dos Santos, que por quase quatro anos amargaram a dor assistir os assassinos de seu ente querido levarem uma vida normal enquanto carregavam a culpa de por uma divida, terem arquitetado e tirado a vida de um homem.

O crime foi cometido na madrugada do dia 11 de Agosto de 2012 e conforme foi apurado, naquela ocasião R.G. um policial militar e sua então namorada N.S.L., entraram em contato com a vítima e combinaram de se encontrar nas proximidades de um hotel na orla da lagoa maior, onde a jovem iria realizar o pagamento de uma divida que tinha com Daniel, local este que o homem foi encontrado morto.

A equipe de reportagem da Rádio Caçula conversou com o promotor de justiça Jui Bueno, que estava a frente deste caso, que em entrevista afirmou que este caso só foi possível de ser esclarecido graças à maestria no trabalho feito pela Polícia Civil, em especial ao delegado Juvenal que conduziu às investigações e á pericia técnica que elaborou traçou as coordenadas da localização dos acusados e comprovou que o policial militar e sua então namorada estavam na cena do crime na momento em que Daniel foi executado.

O promotor ainda relatou que apesar de os acusados a todo o momento tentarem se comprovar que estavam em outros locais, tendo inclusive apagado o registro das ligações e subtraído o celular da vítima para dificultar a conexão entre as partes momentos antes do assassinato acontecer, o delegado solicitou a quebra do sigilo telefônico do casal e da vítima, pedido este que foi acatado pelo ministério publico e através dos registros foi possível comprovar que a jovem teria feito diversas ligações para a vítima na data do assassinato.

Os acusados foram levados à júri popular nesta quarta-feira (3) e após a apresentação da defesa e da acusação aos membros da bancada e por volta das 21h30m foi decidido que a dupla é culpada de assassinar Daniel sendo a sentença pronunciada pelo juiz que dosou a pena do casal pelo crime de homicídio duplamente qualificado a 14 anos de reclusão em regime fechado.

O policial Militar, que já estava com a prisão preventiva decretada foi conduzido ao presídio militar em Campo Grande, onde permanece enquanto aguarda a decisão se o recurso do processo será aceito ou não. De acordo com o promotor, caso o pedido seja negado, R.G. será exonerado da Polícia Militar.

Já N.S.L. irá aguardar em liberdade que o recurso do processo seja ou não aceito.

Promotor Jui Bueno

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