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domingo, 17 de agosto, 2025

Três dias após matar esposa e corretor de imóveis, PM se entrega à polícia

De acordo com advogado de defesa, autor ficou escondido em propriedade rural até o momento de se apresentar

09/10/2019 08h19
Por: Mirela Coelho com informações do Midiamax

PARANAÍBA (MS) – Em depoimento nesta terça-feira (8), o policial militar ambiental Lúcio Roberto Cabral disse que matou a tiros Fernando Henrique Freitas depois de ser agredido por ele ao ir tirar satisfação de um suposto caso extraconjugal que estaria mantendo com sua esposa, Regianni Araújo, 32 anos. O crime aconteceu no último sábado (5), em Paranaíba.

A apresentação do autor estava prevista para esta tarde, conforme antecipou pela manhã o advogado de defesa José Roberto Rodrigues da Rosa, contratado pela família do policial militar para cuidar do caso.

Segundo ele, após cometer o crime, Lúcio seguiu para uma propriedade rural – a localização exata não foi revelada – onde ficou escondido até hoje. “A preocupação em se manter em um local seguro era preservar sua própria vida, uma vez que chegaram informações de que ele poderia ser morto por familiares da vítima”, afirma José Roberto.

Antes de ser levado para delegacia, Lúcio se apresentou ao comandante da Polícia Militar Ambiental do município de Paranaíba. O mandado de prisão já havia sido expedido. Agora, a defesa estudará a possibilidade de transferir o PM para Campo Grande.

“Por ser policial militar tem prerrogativa de ficar em uma unidade militar, então deve ser levado para Campo Grande, que tem um local próprio”, analisa o advogado, lembrando que isso dependerá de alguns fatores, uma vez que a prisão de Lúcio é temporária e deverá ficar à disposição de quem investiga o caso. “Tem que ver a logística caso ele precise voltar”.

A defesa ainda informou que já teve acesso ao inquérito policial e que o PMA deve colaborar com as investigações. Também revelou que Lúcio pode ser encaminhado ao Presídio Militar na Capital, já que é policial. “Ele deve ser recambiado para Campo Grande já que existe presídio militar destinado a custódia dos policiais, mas isso será alvo de discussão ainda”, destacou Rosa.

O crime aconteceu na noite de sábado (5), quando o policial teria sido informado de suposta traição por parte da esposa de Fernando. A mulher de Fernando Henrique teria contado sobre um caso entre ele e Regianni. Lúcio chegou a questionar a esposa sobre os fatos, mas ela negou.

Da redação com informações do Midiamax

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