Geral – 11/04/2013 – 20:04
Dois policiais do Pelotão de Trânsito foram esta manhã, por volta das 10h, até a indústria Cargil Agrícola S/A, localizada na Rua Egídio Thomé, Distrito de Jupiá.
No local, aproximadamente trezentos caminhões estavam estacionados irregularmente em uma fila de 2 quilômetros em frente a empresa.
Os policiais fizeram as notificações, já que alguns caminhões estavam na contramão e outros ocupavam meia pista, o que caracteriza infração média, com multa de aproximadamente R$ 80,00.
Um dos motorista, de 37 anos, disse que há cinco anos transporta soja para a empresa e a situação piora a cada dia. Não há pátio para estacionamento, refeitório, local para higiene pessoal, entre outros.
O caminhoneiro acredita que a empresa deveria ter um centro de triagem e um local para acolher os viajantes, já que enquanto esperam – por até quatro dias – o descarregamento, os motoristas correm risco de roubo, já que dormem, normalmente, dentro dos caminhões, sem segurança alguma, além dos possíveis acidentes que podem vir a ocorrer.
Quando chegam à empresa, os motoristas recebem uma senha e só depois descarregam a carga, sem receberem qualquer apoio. São duas filas de espera: uma para o recebimento da senha, outra para a entrega da soja.
Solidariedade
Um dos motoristas, de 29 anos e natural de Naviraí, há dois dias atolou um caminhão próximo a Cargil Agrícola S/A. Ele chegou com o veículo carregado com trinta e seis mil quilos de soja. A indústria, até o momento não solucionou o problema.
A situação foi levada ao ar durante o Programa Toninha Campos, da Rádio Caçula, que entrou em contato com o Departamento de Obras e Serviço da Prefeitura. O órgão disponibilizou máquina para fazer a retirada do caminhão.
Os motoristas da indústria esperam alguma posição das autoridades competentes sobre o assunto, que ele não caia no esquecimento.
Um morador do cinturão verde acompanhou o drama dos motoristas e disse que os caminhões ficam constantemente atolados, o local é sujo e a possibilidade de acidentes é grande. Os caminhões ficam estacionados na linha do gasoduto, o que aumenta o risco de explosões.
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Fonte: Redação / Rádio Caçula