20.9 C
Três Lagoas
segunda-feira, 10 de novembro, 2025

Pequenos depósitos podem ficar fora do novo formato de remuneração da poupança

Economia – 12/05/2012 – 09:05

Congresso instalou uma comissão mista para analisar a medida provisória

 

A Medida Provisória que muda o rendimento da poupança recebeu 24 emendas parlamentares, a maior parte delas tentando excluir depósitos de baixo valor do novo formato de remuneração proposto pelo governo. Ao mesmo tempo, deputados e senadores aproveitaram para propor mudanças tão amplas quanto a extinção da cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) nas renegociações de dívida e até uma auditoria da dívida pública.

O Congresso instalou na quarta-feira passada uma comissão mista para analisar a MP. Antes da medida, a caderneta remunerava o poupador em 0,5% ao mês, mais TR, a taxa referencial calculada diariamente pelo Banco Central no mercado bancário. Com a MP, a presidente Dilma Rousseff determinou que novos depósitos na poupança renderão o equivalente a 70% da taxa básica de juros, mais a TR, toda vez que a Selic for igual ou inferior a 8,5% ao ano. Hoje, a Selic está em 9% ao ano.

A fórmula encontrada pelo governo, no entanto, não protege os pequenos poupadores que sempre apostaram na caderneta, segundo as emendas feitas na MP. O deputado Ricardo Ferraço (PMDB-ES) sugere, por exemplo, que o novo cálculo valha para qualquer nível de Selic. Outras emendas pedem que a mudança não afete contas de “baixos valores”. Pelas contas dos parlamentares, pequenos poupadores têm entre R$ 15 mil e R$ 50 mil na poupança. Na realidade, o saldo médio das cadernetas no País é de R$ 4 mil.

Bom pagador. Uma das emendas mais inusitadas foi apresentada pelo deputado Antonio Bulhões (PRB-SP) e propõe manter a remuneração atual para quem recebe até dez salários mínimos e tenha contraído financiamento imobiliário antes da edição da MP. O rendimento continuaria em 0,5% ao mês até a quitação do financiamento, mas desde que as parcelas sejam pagas em dia.

Quem não honrar os compromissos também merece um refresco, segundo o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA). Ele pede a seus colegas parlamentares a inclusão “onde couber”, de um artigo eliminando a cobrança de IOF na renegociação de dívidas.

Fonte: Do R7/O Estado de S.Paulo

Deu na Rádio Caçula? Fique sabendo na hora!
Siga nos no Google Notícias (clique aqui).
Quer falar com a gente? Estamos no Whatsapp (clique aqui) também.

Veja também

Eldorado Brasil abre inscrições para o programa de estágio Super Talentos 2026

As inscrições vão até o dia 15 de dezembro, com vagas distribuídas entre as unidades de Três Lagoas (MS), São Paulo, Santos e Andradina...

Pais denunciam problemas na merenda e higiene na escola “Luloca”

Relato sobre água e talheres sujos na Escola Luz Lopes de Carvalho foi confirmado pela direção; coordenadoria de Educação diz que caso é isolado...

Salas de integração sensorial podem ser implantadas em órgãos públicos de MS

Espaços serão destinados ao acolhimento de pessoas neurodiversas, como indivíduos com TEA e TDAH Tramita na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul o Projeto...