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Mudanças climáticas tem afetado fenômenos e causado catástrofes

Entenda como o aumento da temperatura tem influenciado enchentes, inundações, incêndios e outros fenômenos no Brasil e no mundo

03/04/2019 16h16
Por: André Rodrigues

As cenas das recentes chuvas torrenciais no Rio de Janeiro e em São Paulo podem ser vistas como um trailer de catástrofes em série, à medida que aumenta a temperatura global e os chamados eventos extremos se amiúdam. A essas intempéries se juntam as condições difíceis de centros urbanos inchados e sem preparo para lidar com descargas repentinas de água, inundações e deslizamentos de encostas, de um lado, e crises hídricas, de outro. No campo, os mesmos fenômenos se verificam, só que à perda de casas e veículos, sem contar a de seres humanos, somam-se danos a lavouras, rebanhos e benfeitorias, com prejuízos significativos para as populações e a economia do país.

O pipocar de desastres ambientais no Brasil e mundo afora — Moçambique já contabiliza 750 mortos por causa de um ciclone — chama a atenção para os termos do Acordo de Paris, documento firmado por quase 200 países não só para frear o aumento da temperatura do planeta, mas também para prevenir e tratar consequências do aquecimento global para as populações.

Com 195 países signatários, o acordo do clima entrou em vigor em 2016 tendo como principal objetivo a efetivação de medidas para conter o aumento da temperatura média do planeta. Idealmente, a cooperação internacional motivada pelo acordo deveria ser capaz de restringir o aquecimento global a 1,5 °C em relação à era pré-industrial (antes de 1850).

O gráfico abaixo traz dados reunidos pelo Escritório Meteorológico do Reino Unido (Met Office) sobre o acompanhamento da evolução da temperatura global. No eixo vertical, os números identificam a diferença entre a temperatura média daquele ano e a temperatura média mensurada entre 1961 e 1990.

O ano de 2015 foi o primeiro a alcançar 1 °C inteiro acima do início da série histórica. Ele também iniciou o quadriênio mais quente dos registros humanos. Em 2018, apesar de uma média global mais baixa (o ano se iniciou sob o efeito do fenômeno La Niña, que ameniza o clima), houve numerosas ocorrências de eventos extremos, e diversos países bateram recordes locais de temperatura máxima durante o verão.

A previsão do Met Office para o quadriênio 2019-2023 aponta uma chance de pelo menos 10% de que algum dos próximos anos alcance um aumento de temperatura acima de 1,5 °C em relação à era pré-industrial, ultrapassando assim a barreira pretendida pelo Acordo de Paris.

Informações via Agência Senado

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Chefes das delegações presentes na COP-21, quando foi firmado o Acordo de Paris (foto: Presidência da República Mexicana) / Reprodução Agência Senado

Reprodução Agência Senado

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