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sexta-feira, 19 de setembro, 2025

Mulher albina supera bullying e ganha concurso de beleza no Reino Unido

07/02/2014 – Atualizado em 07/02/2014

Por: REVISTAMARIECLAIRE

A total ausência de pigmento na pele, no cabelo e nos olhos sempre fizeram da inglesa Sarah Wright, hoje com 18 anos, uma criança bem diferente das outras. Portadora de albinismo, ela passou a maior parte de sua infância e adolescência se escondendo do sol e das pessoas que praticavam bullying com sua imagem. Em entrevista ao jornal Daily Mail, Sarah contou que alguns colegas da escola chegaram a jogar pedras e latas de bebida para assustá-la. “Todos diziam para minha mãe que eu não seria capaz de fazer as coisas que os outros faziam. Mas ela recusava-se a ouvir e me incentivava a participar de todas as atividades, principalmente quando eu era criança”, contou.
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Quando alcançou o segundo grau, os olhares preconceituosos sob Sarah aumentaram. Além das brincadeiras de mau gosto dos outros estudantes, a inglesa também foi vítima de cyber bullying. O assédio moral continuou por anos e fez Sarah sentir-se feia e sem valor. O cabelo comprido transformou-se no principal esconderijo da jovem, que cobria o rosto sempre que podia.

A situação começou a mudar quando uma amiga da inglesa lhe deu algumas dicas de maquiagem. Já na faculdade, Sarah cortou o cabelo e diariamente se aventurava pelo universo das sombras, blushes e batons. Foi aí que apareceu a oportunidade de se inscrever em um concurso de beleza, o Modelo Alternativa do Ano de 2013. “Quando chegou o dia dos desfiles, estava petrificada, mal conseguia andar pelo palco”, relembra. O nervosismo não impediu que ela ganhasse não só a coroa de primeiro lugar, mas também um contrato para iniciar a carreira de modelo.
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“Estou feliz que consegui provar aos que me agrediram que eles estava errados. Durante anos eles fizeram da minha vida um inferno. Agora sei que não preciso me esconder, tenho orgulho de quem eu sou”.

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Exportações de alimentos caem US$ 300 milhões em agosto, aponta ABIA

A balança comercial da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) registrou uma queda de US$ 300 milhões nas exportações de alimentos industrializados em agosto, o que representa uma retração de 4,8% em relação a julho. No total, o setor exportou US$ 5,9 bilhões no mês. O principal fator para a queda foi a redução nas compras dos Estados Unidos, que importaram US$ 332,7 milhões em agosto — queda de 27,7% em relação a julho e de 19,9% na comparação com agosto de 2024. TARIFA Segundo a ABIA, o resultado reflete a nova tarifa de 50% imposta pelo governo norte-americano sobre produtos brasileiros, além da antecipação de embarques em julho, antes da entrada em vigor da medida. Em julho, os EUA haviam importado US$ 460,1 milhões em alimentos industrializados do Brasil. Os produtos mais afetados foram: Açúcares: queda de 69,5% Proteínas animais: recuo de 45,8% Preparações alimentícias: baixa de 37,5% INFLEXÃO “O desempenho das exportações nos dois últimos meses evidencia uma inflexão clara: o crescimento expressivo de julho foi seguido por ajuste em agosto, sobretudo nos EUA, impactados pela nova tarifa, enquanto a China reforçou seu papel como mercado âncora”, afirmou João Dornellas, presidente executivo da ABIA. Segundo Dornellas, a retração indica a necessidade de o Brasil diversificar seus parceiros comerciais e ampliar sua capacidade de negociação. MÉXICO Com a queda nas exportações aos EUA, o México despontou como um dos mercados em ascensão. As exportações para o país cresceram 43% em agosto, totalizando US$ 221,15 milhões — cerca de 3,8% do total. O principal produto comprado pelos mexicanos foram proteínas animais. “O avanço do México, que coincide com a retração das vendas aos Estados Unidos, indica um possível redirecionamento de fluxos e a abertura de novas rotas comerciais, movimento que ainda requer monitoramento para identificar se terá caráter estrutural ou apenas conjuntural”, afirmou a ABIA. IMPACTO A projeção da entidade é de que os impactos da tarifa norte-americana se intensifiquem no acumulado de 2025. Entre agosto e dezembro, a estimativa é de uma retração de 80% nas vendas para os EUA dos produtos atingidos pela tarifa, com perda acumulada de US$ 1,351 bilhão. CHINA A China manteve a liderança entre os compradores de alimentos industrializados brasileiros, com importações de US$ 1,32 bilhão em agosto — alta de 10,9% sobre julho e de 51% em relação ao mesmo mês de 2024. O país asiático respondeu por 22,4% das exportações do setor no mês. OUTROS Outros mercados apresentaram desempenho negativo: Liga Árabe: queda de 5,2%, com US$ 838,4 milhões importados União Europeia: retração de 14,8% sobre julho e de 24,6% na comparação com agosto de 2024, com compras de US$ 657 milhões No acumulado de janeiro a julho de 2025, as exportações do setor somaram US$ 36,44 bilhões, uma leve queda de 0,3% em relação ao mesmo período de 2024. A principal causa foi a menor produção de açúcar durante a entressafra. SUCO Um dos poucos segmentos que registrou crescimento foi a indústria de suco de laranja, que não foi afetada pelas tarifas. Em agosto, o setor teve alta de 6,8% em relação a agosto de 2024, embora tenha recuado 11% frente a julho por causa da antecipação de embarques. EMPREGO A indústria de alimentos fechou julho com 2,114 milhões de empregos formais e diretos. No comparativo interanual, o setor criou 67,1 mil novas vagas entre julho de 2024 e julho de 2025, o que representa crescimento de 3,3%. Somente em 2025, foram abertos 39,7 mil postos diretos e outros 159 mil na cadeia produtiva, incluindo agricultura, pecuária, embalagens, máquinas e equipamentos.