11/12/2013 – Atualizado em 11/12/2013
Homens da 2ª Companhia de Infantaria de Três Lagoas estão participando da Operação Atalaia, que visa combater os crimes fronteiriços, como o tráfico de drogas, contrabando e crimes ambientais
Por: Marco Campos
Homens de diversas forças policiais fecharam no início desta semana a fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai. Trata-se da Opearação Atalaia, que visa combaber os crimes fronteiriços, como o tráfico de drogas, contrabando e crimes ambientais.
Como de praxe, a Operação, realizada duas vezes ao ano, é resultado de um planejamento feito ao final de 2010. Ao todo, 130 viaturas darão suporte à operação que ocorre na faixa de fronteira com aproximadamente 650 quilômetros, de Mundo Novo a São Carlos. Todas as atividades acontecem em coordenação com os órgãos de Segurança Pública, Meio Ambiente e Fiscalização Fazendária em Mato Grosso do Sul.
A Operação é amparada pela Lei Complementar nº 97 de 09 de junho de 1999, modificada pela Lei Complementar nº 117 de 02 de setembro de 2004 e pela Lei Complementar 136/2010.
Participam da operação o 10º Regimento de Cavalaria Mecanizado (Bela Vista), o 11º Regimento de Cavalaria Mecanizado (Ponta Porã), o 17º Regimento de Cavalaria Mecanizado (Amambai), o 20º Regimento de Cavalaria Blindado (Campo Grande), o 9º Grupo de Artilharia de Campanha (Nioaque), a 4ª Companhia de Engenharia e Combate Mecanizada (Jardim) e a 2ª Companhia de Infantaria (Três Lagoas).
MAIS DE 100 VIATURAS VÃO DAR SUPORTE À OPERAÇÃO
ÁGATA 3
Paralelo a Atalaia, a Operação Agata 3 vai intensificar a fiscalização ao longo de mais de 6 mil quilômetros da fronteira com a Bolívia e Peru. A faixa de atuação vai de Mato Grosso do Sul até Tabatinga, no Amazonas.
O principal objetivo é combater o tráfico de drogas, de armas e de pessoas, além dos ilícitos ambientais e fiscais, como o contrabando e o descaminho, crimes comuns nas regiões de fronteira.
Durante a operação, haverá patrulhamento naval na calha dos rios, bloqueio e controle de estradas, fiscalização de aeroportos e aeródromos, interdição de pistas de pouso clandestinas e interceptação de aeronaves suspeitas. Sob a coordenação do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, a Operação Ágata 3 também incluirá ações cívico-sociais que levarão assistência médica e odontológica à população carente.
A Ágata 3 faz parte do Plano Estratégico de Fronteiras do Governo Federal. A primeira operação do tipo ocorreu em agosto, na Região Amazônica. A segunda foi realizada na fronteira Sul, em setembro. Desta vez, o comando da Operação Conjunta fica em Campo Grande.
Também participam das operações a Receita Federal, o Ibama, a Anac os Departamentos de Polícia Federal e de Polícia Rodoviária Federal, bem como a Secretaria Nacional de Segurança Pública e a Força Nacional de Segurança Pública.