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terça-feira, 16 de setembro, 2025

Mercado financeiro brasileiro encerra o ano com incertezas e desafios pela frente

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, a B3, finalizou o último dia de pregão do ano com 120.283 pontos às 18h11 desta segunda-feira (30), marcando uma leve alta de 0,01% em relação à sexta-feira. Este patamar está apenas 2% acima do registrado em 29 de dezembro de 2019, quando o mercado fechou com 117.706 pontos, pouco antes do impacto global da pandemia de covid-19.

Em 2024, o Ibovespa recuou 12.413 pontos, ou 9,35%, sendo que aproximadamente 75% dessa queda ocorreu nos últimos 20 dias. A estabilidade das últimas 24 horas está associada à queda significativa das ações da Aeris, Brasken e Azevedo & Travassos, que tiveram desvalorização de 31,29%, 19,20% e 10,48%, respectivamente. Em contraste, as ações da Americanas registraram um aumento de 20,39% no dia, compensando parcialmente a queda de 93,19% ao longo do ano.

A B3 retomará as negociações na próxima quinta-feira, 2 de janeiro. Tradicionalmente, ao contrário de 2020, o recesso nos três poderes e o ritmo calmo nos mercados internacionais evitam grandes quedas, indicando uma tendência de alta nos fechamentos do mês.

Dólar

A moeda norte-americana registrou uma leve baixa em relação ao real nesta segunda-feira, encerrando o dia com uma queda de 0,22%, cotada a R$ 6,179. No ano, o dólar acumulou uma alta de 27,36%, a maior desde 2020, quando subiu 29,3% em relação ao real. O dólar iniciou 2024 cotado a R$ 4,891.

A queda recente foi impulsionada pela intervenção direta do Banco Central no mercado em dezembro, com a venda de US$ 15 bilhões no mês, para conter a alta das cotações, que superaram R$ 6 pela primeira vez em novembro e atingiram a máxima histórica de R$ 6,2679 neste mês. Somente hoje foram leiloados US$ 1,815 bilhão no mercado.

Incertezas relacionadas aos cortes de gastos públicos e a volatilidade nos mercados internacionais foram apontados como fatores-chave na disparada do dólar durante o ano. Parte da base governista atribuiu a alta à especulação financeira e à saída de capital devido às mudanças nas políticas de juros nos Estados Unidos.

Pela nona vez consecutiva, o Boletim Focus aumentou a previsão do preço do dólar para 2025. Segundo o relatório, a expectativa é que a moeda custe, em média, R$ 5,96 no próximo ano, em comparação com a previsão de R$ 5,90 na semana passada. A LDO aprovada no Parlamento prevê uma taxa de câmbio média de R$ 4,98 para 2025.

Com informações Agência Brasil

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