33.5 C
Três Lagoas
segunda-feira, 15 de dezembro, 2025

Menina que morreu aos 9 anos deve se tornar santa

Geral – 16/01/2013 – 11:01

Odete Vidal de Oliveira, a Odetinha da devoção de católicos do Rio e Estados vizinhos, passará a ser chamada de Serva de Deus a partir do dia 18, quando o arcebispo d. Orani João Tempesta abrir o processo canônico de beatificação e canonização que deve fazer dela mais uma santa brasileira. Será a primeira santa carioca, se seu processo correr mais rápido que o da conterrânea Madre Maria José de Jesus, freira carmelita e filha do escritor Capistrano de Abreu.

Odetinha morreu de hepatite e paratifo, em 1939, aos 9 anos. Já gozava de fama de santidade, a primeira condição para a Igreja aceitar a abertura da causa de beatificação. Seu túmulo passou a ser um dos mais visitados no Cemitério São João Batista. Movimento maior, só junto à sepultura da cantora Carmen Miranda, informa o padre João Cláudio Loureiro do Nascimento, responsável pelo levantamento da história da menina na comissão de peritos nomeada para tocar o processo.

Odetinha nasceu em 1930, em Madureira, zona norte do Rio, e morreu em Botafogo, na zona sul, após 49 dias de enfermidade. Seu pai, o português Augusto Ferreira Cardoso, morreu de tuberculose durante a gravidez de Alice Vidal, também portuguesa, que se casou com outro patrício, o comendador Francisco Rodrigues de Oliveira, dono de frigorífico.

“Como Alice se casou antes de Odetinha nascer, pouco depois da morte do marido, a cerimônia de casamento foi realizada em casa, com licença especial do arcebispo, para não se escandalizar a sociedade”, disse padre João. Oliveira a registrou como filha.

Odetinha aprendeu o catecismo na Paróquia da Imaculada da Conceição e fez a primeira comunhão no Colégio São Marcelo, aos 7 anos, quando começou a estudar no Sion, no Cosme Velho. Desde cedo, acompanhava a mãe à missa. Gostava de rezar e, desde os 4 anos, parecia ter “colóquios íntimos” com Jesus.

Odetinha aproveitava o dinheiro e a devoção do pai milionário para ajudar os pobres. “Ela pedia aos empregados que atendessem sempre a quem batesse à porta de sua casa, costumava visitar orfanatos e ajudava a servir a feijoada que a mãe oferecia aos sábados a pessoas carentes”, informa padre João. “Amigo de d. Hélder Câmara (então bispo auxiliar do Rio), o comendador socorreu o Banco da Providência, ameaçado de ir à falência, e ajudou várias instituições religiosas”, completou.

Fonte: Estadão

Deu na Rádio Caçula? Fique sabendo na hora!
Siga nos no Google Notícias (clique aqui).
Quer falar com a gente? Estamos no Whatsapp (clique aqui) também.

Veja também

OMS reconhece eliminação da transmissão do HIV de mãe para filho no Brasil

País se torna o maior do mundo a alcançar o controle da transmissão vertical como problema de saúde pública O Brasil foi reconhecido pela Organização...

Equipe de Muay Thai de Três Lagoas conquista medalhas em competição estadual

Atletas somam sete pódios no festival Kombat 2, realizado em Campo Grande, e encerram o ano esportivo com resultados expressivos A equipe de Muay Thai...

Procon de Três Lagoas divulga pesquisa de preços de alimentos para as festas de fim de ano

Levantamento compara valores de produtos da ceia natalina e de Ano Novo em supermercados e atacadistas do município O Programa Municipal de Proteção e Defesa...