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sábado, 12 de julho, 2025

Marido de idosa que morreu de dengue em MS culpa atendimento

08/05/2015 – Atualizado em 08/05/2015

Homem disse que atendimento em rede de saúde foi demorado

Por: G1.com

Pedro Oliveira da Silva, marido da idosa de 67 anos que morreu com suspeita de dengue hemorrágica, disse que está indignado com o atendimento que a esposa teve na rede pública de saúde. Segundo ele, a demora agravou o quadro clínico da mulher.

“Desde a hora que ela chegou no posto, se ela estivesse internada não tinha acontecido isso aí”, reclamou o homem.

Professora aposentada, Amélia Guenka Silva morreu na última segunda-feira (4) no Hospital Regional de Campo Grande, seis horas depois de ter sido internada com suspeita do tipo mais grave da dengue. A morte foi confirmada pela Secretaria de Saúde (Sesau) no início da noite de quinta-feira (7). Esta foi a primeira morte por dengue no município neste ano.

De acordo com a família, quatro dias antes, Amélia tinha procurado atendimento em uma unidade de saúde com os mesmos sintomas. “A gente não quer que aconteça com outras famílias. Que os órgãos públicos tomem consciência. Se a gente paga imposto, que direcionem isso para os cidadãos que realmente precisam desse atendimento. Principalmente idosos e crianças”, disse Vânia Guenka da Silva, filha da vítima.

Para o infectologista Rivaldo Venâncio, os números da dengue preocupam porque a doença poderia ser tratada sem complicações para o paciente. “Isso é preocupante. Sobre tudo, porque em princípio praticamente todas as mortes por dengue são mortes evitáveis. Em algum momento a rede [de saúde] falhou, até que se prove o contrário”, explicou.

A Prefeitura Municipal de Campo Grande disse que a família deve procurar a Sesau em caso de mau atendimento. A secretaria fica na rua Bahia, 280, região central da cidade. O telefone de contato é (67) 3314-9955.

Casos de dengue

Com este primeiro caso aqui na capital sul-mato-grossense, sobe para cinco o número de pessoas que morreram de dengue em Mato Grosso do Sul em 2015. Uma das mortes foi em Corumbá, uma criança de 12 anos, outra em Paranhos, uma mulher de 37 anos e duas idosas em Sonora.
Outras quatro mortes estão sendo investigadas. Em Três Lagoas tem dois suspeitos, um em Aparecida do Taboado e outra em Juti.

Números

Conforme o último boletim epidemiológico divulgado na quarta-feira (6), foram notificados 897 casos de dengue na última semana no estado. Neste ano, já foram registrados 19.187 casos da doença.
Na última semana, 49 cidades estavam com alta incidência de notificações. Iguatemi tem o maior número de casos registrados, com 1.271 casos notificados e incidência de 8224,8 casos para grupo de 100 mil habitantes. Sonora tem a segunda maior incidência, com 5240,9 e 867 notificações. Já Selvíria vem em seguida com 332 casos notificados.

Foto de divulgação

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