Ícone da música regional, cantora morreu aos 85 anos.
Morreu em Campo Grande (MS), aos 85 anos, Delanira Pereira Gonçalves, a Delinha. A cantora foi vítima de uma pneumonia, onde ficou internada por 11 dias, e após receber alta, se recuperava em sua casa.
Em um comunicado nas redes sociais, seu filho e empresário, João Paulo Pompeu, anunciou a morte da artista: “Quero comunicar o falecimento da minha mãe, está com Deus Nossa Senhora do Perpétuo Socorro”.
Conhecida como a “Dama do Rasqueado”, Delinha nasceu em Vista Alegre (MS), em 1936, ficou conhecida por seu talento, que arrastava multidões aos palcos. Casou com Délio em 1958, e formaram uma dupla, onde ficaram conhecidos como o “casal de onças do Mato Grosso”.
Juntos gravaram 19 LP’s, 2 Compactos, 14 78 rotação, 4 CD’s e 2 DVD’s e são os artistas sul-mato-grossenses com a maior discografia da história do Estado com 32 títulos ao todo.
Após se separarem, voltaram aos palcos somente em 1993, motivados pelos fãs, e cantaram juntos até a morte de Délio, em 2010, onde, apesar do luto seguiu a carreira solo.
Ao completar 80 anos, em 2016, Delinha virou estrela de um documentário sul-mato-grossense: “A Dama do Rasqueado”, da cineasta Marinete Pinheiro. Em 2017, o filme foi vencedor da Mostra Nacional do Sesc e rodou o País com exibições gratuitas.
O velório de Delinha será feito na Câmara Municipal de Campo Grande e será aberto ao público, após, será sepultada no Cemitério Jardim da Paz, também na capital. O Governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), decretou luto oficial de três dias.