23.1 C
Três Lagoas
segunda-feira, 28 de julho, 2025

Ladrão ostentação pratica roubo durante intervalo do regime semiaberto

De acordo com informações da Polícia Civil, o jovem “Chandon” A.H.S., de 23 anos é o principal suspeito pela autoria de um assalto ocorrido num Pet Shop, no Parque São Carlos, no último dia 20.

26/11/2019 10h47
Por: Julia Vasquez

TRÊS LAGOAS (MS) – Condenado a nove anos de prisão em regime fechado pelos crimes de roubo e cárcere privado, o jovem “Chandon” A.H.S., de 23 anos progrediu de pena, nos últimos meses para o regime semiaberto. No entanto, é o principal suspeito de um roubo majorado, ocorrido na última semana, no dia 20 de novembro, no Parque São Carlos.

Desta vez, o novo crime aconteceu num Pet Shop, localizado à rua Yamaguti Kankit, no bairro Parque São Carlos, onde nos fundos do estabelecimento comercial reside a família de empresários.

Na ocasião do crime, estavam no local, uma mulher, de 30 anos – a proprietária da loja – acompanhada de seus filhos, duas crianças de quatro e oito anos, respectivamente.

De acordo com o relato da vítima, registrado em ocorrência policial, dois indivíduos portando uma arma de fogo, trajando botas, calça jeans, camisas de trabalho “tipo uniforme” e bonés adentraram o estabelecimento comercial que fica na parte da frente da residência da família e anunciaram o roubo.

Na sequência, levaram a família para os fundos, onde fica a residência e iniciaram uma série de indagações sobre localização de cofre e armas de fogo, pois de acordo com os suspeitos, detinham estas informações e sabiam da existência destes itens pelo local (cofre e armas).

Um dos suspeitos, de acordo como relato da vítima, era de cor branca e tinha uma tatuagem no pescoço e, este mesmo suspeito foi o responsável por manter a família na mira de uma arma, enquanto o outro suspeito pelo roubo majorado, era moreno, usava brincos alargadores e, na ação criminosa, foi o responsável por vasculhar a residência em busca de dinheiro e armas.

Um vizinho percebeu uma movimentação estranha e ouviu gritos que vinham da direção do local do crime e, diante disso, acionou a Polícia Militar, que compareceu ao local, fez ronda na região, mas não conseguiu localizar a dupla.

Diante do registro policial, as investigações prosseguiram e as vítimas foram convidadas a fazer o reconhecimento dos possíveis autores do roubo majorado.

Assim, diante do acervo fotográfico de autores de crimes da Polícia Civil, a 3ª Delgacia de Políca Civil de Três Lagoas, sob a coordenação do delegado Fernando Casati e o apoio da inteligência da Políca Militar chegou-se à identidade de “Chandon”, reconhecido categoricamente pelas vítimas (a empresária e os filhos, duas crianças de quatro e oito anos).

Durante investigações, ficou constatado que “Chandon” havia progredido de regime recentemente – do fechado para o semiaberto – e, estava trabalhando.

No entanto, aproveitou o intervalo do almoço para praticar o mesmo crime (roubo majorado) pelo qual já foi condenado e julgado em outras duas ocorrências.

Com a nova prática de delito, o delegado de polícia Fernando Casati pediu a regressão de regime de “Chandon”, ou seja, o suspeito retornou ao regime fechado, onde deverá responder como o principal suspeito deste roubo majorado, ocorrido no Parque São Carlos.

SOBRE OS PREJUÍZOS

Além dos prejuízos psicológicos – uma vez que a prática do roubo majorado implica o emprego da violência – e, tal prejuízo não é possível mensurar, os suspeitos levaram da residência duas pistolas, sendo uma deles de pressão e a outra de brinquedo, R$ 50,00 em espécie, joias, mochilas e bolsas de couro e um celular.

Ao todo, a ação criminosa durou 40 minutos e, durante todo o tempo, os suspeitos fizeram diversas ameças às vítimas com o objetivo de garantir que as informações do crime não fossem repassadas à Polícia.

SOBRE CHANDON

O jovem A.H.S., de 23 anos, conhecido como “Chandon” cometeu outros crimes e foi condenado e julgado a cumprir pena em regime fechado por nove anos.

“Chandon” faz uso de suas redes sociais para demosntrar poder, através de enriquecimento ilícito. Imagens recorrentes com cordões de ouro, joias e itens e objetos de luxo. Além da “ostentação”, Chandon descreve a sua atividade profissional como ” trabalhador da empresa palhaço 157″.

Estudos sobre Criminologia demosntram que as tatuagens de palhaço são simbologias que os autores de crimes utilzam para identificarem-se, no grupo como assassinos de policias.

VEJA ENTREVISTA SOBRE A OCORRÊNCIA

O jovem

Além da

Deu na Rádio Caçula? Fique sabendo na hora!
Siga nos no Google Notícias (clique aqui).
Quer falar com a gente? Estamos no Whatsapp (clique aqui) também.

Veja também

Capacitação fortalece Defesa Civil de Três Lagoas em situações de emergência

Voluntários receberam treinamento prático em primeiros cuidados, com foco em atendimento eficaz durante eventos e ocorrências críticas A Prefeitura de Três Lagoas, por meio da...

Ovando destina R$ 18,6 milhões para reforçar saúde em MS

Verba federal contemplará mais de 30 municípios com melhorias em hospitais, equipamentos e serviços públicos de saúde O deputado federal Dr. Luiz Ovando (PP-MS) destinou...

Formação técnica abre portas para 238 novos profissionais de TI em MS

Programa Voucher Desenvolvedor já registra alunos contratados antes mesmo da formatura Com foco na empregabilidade e formação técnica gratuita, 238 alunos de cinco cidades de...