De acordo com informações da Polícia Civil, o jovem “Chandon” A.H.S., de 23 anos é o principal suspeito pela autoria de um assalto ocorrido num Pet Shop, no Parque São Carlos, no último dia 20.
26/11/2019 10h47
Por: Julia Vasquez
TRÊS LAGOAS (MS) – Condenado a nove anos de prisão em regime fechado pelos crimes de roubo e cárcere privado, o jovem “Chandon” A.H.S., de 23 anos progrediu de pena, nos últimos meses para o regime semiaberto. No entanto, é o principal suspeito de um roubo majorado, ocorrido na última semana, no dia 20 de novembro, no Parque São Carlos.
Desta vez, o novo crime aconteceu num Pet Shop, localizado à rua Yamaguti Kankit, no bairro Parque São Carlos, onde nos fundos do estabelecimento comercial reside a família de empresários.
Na ocasião do crime, estavam no local, uma mulher, de 30 anos – a proprietária da loja – acompanhada de seus filhos, duas crianças de quatro e oito anos, respectivamente.
De acordo com o relato da vítima, registrado em ocorrência policial, dois indivíduos portando uma arma de fogo, trajando botas, calça jeans, camisas de trabalho “tipo uniforme” e bonés adentraram o estabelecimento comercial que fica na parte da frente da residência da família e anunciaram o roubo.
Na sequência, levaram a família para os fundos, onde fica a residência e iniciaram uma série de indagações sobre localização de cofre e armas de fogo, pois de acordo com os suspeitos, detinham estas informações e sabiam da existência destes itens pelo local (cofre e armas).
Um dos suspeitos, de acordo como relato da vítima, era de cor branca e tinha uma tatuagem no pescoço e, este mesmo suspeito foi o responsável por manter a família na mira de uma arma, enquanto o outro suspeito pelo roubo majorado, era moreno, usava brincos alargadores e, na ação criminosa, foi o responsável por vasculhar a residência em busca de dinheiro e armas.
Um vizinho percebeu uma movimentação estranha e ouviu gritos que vinham da direção do local do crime e, diante disso, acionou a Polícia Militar, que compareceu ao local, fez ronda na região, mas não conseguiu localizar a dupla.
Diante do registro policial, as investigações prosseguiram e as vítimas foram convidadas a fazer o reconhecimento dos possíveis autores do roubo majorado.
Assim, diante do acervo fotográfico de autores de crimes da Polícia Civil, a 3ª Delgacia de Políca Civil de Três Lagoas, sob a coordenação do delegado Fernando Casati e o apoio da inteligência da Políca Militar chegou-se à identidade de “Chandon”, reconhecido categoricamente pelas vítimas (a empresária e os filhos, duas crianças de quatro e oito anos).
Durante investigações, ficou constatado que “Chandon” havia progredido de regime recentemente – do fechado para o semiaberto – e, estava trabalhando.
No entanto, aproveitou o intervalo do almoço para praticar o mesmo crime (roubo majorado) pelo qual já foi condenado e julgado em outras duas ocorrências.
Com a nova prática de delito, o delegado de polícia Fernando Casati pediu a regressão de regime de “Chandon”, ou seja, o suspeito retornou ao regime fechado, onde deverá responder como o principal suspeito deste roubo majorado, ocorrido no Parque São Carlos.
SOBRE OS PREJUÍZOS
Além dos prejuízos psicológicos – uma vez que a prática do roubo majorado implica o emprego da violência – e, tal prejuízo não é possível mensurar, os suspeitos levaram da residência duas pistolas, sendo uma deles de pressão e a outra de brinquedo, R$ 50,00 em espécie, joias, mochilas e bolsas de couro e um celular.
Ao todo, a ação criminosa durou 40 minutos e, durante todo o tempo, os suspeitos fizeram diversas ameças às vítimas com o objetivo de garantir que as informações do crime não fossem repassadas à Polícia.
SOBRE CHANDON
O jovem A.H.S., de 23 anos, conhecido como “Chandon” cometeu outros crimes e foi condenado e julgado a cumprir pena em regime fechado por nove anos.
“Chandon” faz uso de suas redes sociais para demosntrar poder, através de enriquecimento ilícito. Imagens recorrentes com cordões de ouro, joias e itens e objetos de luxo. Além da “ostentação”, Chandon descreve a sua atividade profissional como ” trabalhador da empresa palhaço 157″.
Estudos sobre Criminologia demosntram que as tatuagens de palhaço são simbologias que os autores de crimes utilzam para identificarem-se, no grupo como assassinos de policias.
VEJA ENTREVISTA SOBRE A OCORRÊNCIA

