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segunda-feira, 14 de julho, 2025

Indústrias de Fertilizantes do país são vendida aos gringos para garantir a subsistência

Brasil_ Apesar de ser um país líder em produção agropecuária, o país se mostrou grande dependente de outras potências, pelo menos do que diz respeito a demanda de fertilizantes para garantir a sua subsistência.

Conforme anunciado, o país importa cerca de 85% do adubo que é consumido. Diante desse cenário, buscamos informações e descobrimos que as industrias de fertilizantes do país estão sendo vendidas aos gringos. Mas afinal, qual a diferença e como isso reduziria a dependência do país? O mercado a alguns anos atrás se mostrou desfavorável a produção interna de fertilizantes, levando a Petrobras a hibernar suas fábricas, com o apoio do Governo.

Esse tiro no pé, levou o país a criar uma dependência da importação. A Guerra na Ucrânia, comandada pela Rússia, expôs o gargalo que se criou, ou melhor, o tiro no pé que o Governo realizou em governos anteriores.

Indústrias de fertilizantes do país são vendidas aos gringos Petrobrás Começando pelo anúncio realizado pela ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina, pré-candidata ao Senado, informou durante evento em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul (MS), que a Petrobras fechou com o grupo russo Acron, empresa Russa, a compra da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN3), localizada na cidade.

A UFN3 teve a obra paralisada em dezembro de 2014. A estatal colocou a unidade à venda em setembro de 2017, alegando que não tinha mais interesse em seguir no segmento de fertilizantes. Segundo a Petrobras, 81% da obra da fábrica está concluída. Quando começar a operar, a unidade terá capacidade de produzir, diariamente, 3.600 toneladas de ureia e 2.200 de amônia.

As outras unidades da Petrobras, foram arrematas pela Unigel é uma das maiores empresas químicas do país, com posição de liderança em estirênicos, acrílicos e fertilizantes nitrogenados na América Latina. Fundada em 1966, a Companhia está estrategicamente localizada no Brasil (nos Estados da Bahia, Sergipe e São Paulo) e no México (nos Estados do México, San Luís Potosí e Veracruz). Arrendamento das unidades de fertilizantes nitrogenados da Petrobras em Camaçari/BA e Laranjeiras/SE.

Fertilizantes Tocantins e Heringer Uma das maiores empresas do Brasil, a Fertilizantes Heringer, companhia que era, até então, controlada pela família Heringer, e que tem um longo histórico de investimentos e participações no setor agrícola brasileiro, anunciou a sua venda para uma das maiores produtoras de fertilizantes do mundo, a EuroChem.

O Grupo EuroChem (doravante ‘EuroChem’, ou ‘o Grupo’), líder global na produção de fertilizantes, informa, também, que concluiu a aquisição do projeto de fosfato Serra do Salitre, em Minas Gerais, no sudeste do Brasil. Conglomerado “EuroChem Group”, comandado pelo bilionário Andrey Melnichenko, é dona da empresa Fertilizantes Tocantins. Entre as atividades da Eurochem no Brasil está uma das fábricas, localizada em Araguari.

O empreendimento foi implementado em 2019. A fábrica tem capacidade de até 6 mil toneladas por dia. O investimento no projeto atingiu R$ 91 milhões, de acordo com a empresa Empresa canadense quer dobrar projeto de potássio na Amazônia Uma empresa canadense, a Brazil Potash, propôs dobrar a produção planejada de potássio de um depósito na Amazônia brasileira para reduzir a dependência do país das importações de fertilizantes afetadas agora pela guerra na Ucrânia.

Isso poderia cobrir quase metade da necessidade brasileira de potássio, um fertilizante essencial. No entanto, a empresa disse que levaria pelo menos três anos para entrar em operação assim que o licenciamento fosse obtido.

O proprietário do Brazil Potash, o banco de investimentos Forbes & Manhattan, cujo presidente do conselho Stan Bharti se reuniu com a ex-ministra brasileira, vem tentando desenvolver o depósito de Autazes há mais de cinco anos, mas o projeto foi interrompido por preocupações ambientais.

Além das empresas acima, outras grandes multinacionais estão presente no setor do agronegócio brasileiro. Existe um lado positivo nessa questão, como o impulsionamento das atividades dessas indústrias com dinheiro privado garantindo o funcionamento.

Entretanto, tudo tem dois lados e, nesse caso, o lado negativo dessa história é que, apesar da demanda interna brasileira ser grande e as reservas de fertilizantes estarem no Brasil, o produto final pode ser exportado para outras nações se o cenário for mais positivo, já que a lei do livre comércio traz essa ressalva, assim como estamos vendo os altos volumes de grãos deixando o país e os preços subindo no mercado interno.

Informações do site Compre Rural

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