22/02/2014 – Atualizado em 22/02/2014
Correio Do Estado
A Comissão Nacional da Verdade (CNV) debateu ontem o dia todo, em evendo promovido pela Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), casos de violação de direitos indígenas durante o período da Ditadura militar no Brasil (1946-1988).
Valdomiro Osvaldo Aquino, liderança da Panambizinho, aldeia demarcada em 1971, disse por meio da assessoria de imprensa da UFGD que “antigamente nós éramos atacados apenas com armas, balas. Hoje o que se usam contra nós são palavras, papeis, documentos. É um sistema político que está nos prejudicando”.
O assunto foi discutido por antropólogos, professores e membros das comunidades indígenas.
Além da CNV e a unividade o evento contou com a participação de membros do Ministério Público Federal.
Históricos de índios vítimas da Ditadura foram documentados na década de 1960 e os papéis foram descobertos 45 anos depois.
Em reportagem publicada no jornal Correio do Estado, em junho passado, Marcelo Zelic, vice-presidente do Grupo Tortura Nunca Mais disse que “é preciso que haja reparação como acontece com ex-preso político que foi torturado no período da Ditadura. O índio não tem esse tratamento”.
