13/03/2014 – Atualizado em 13/03/2014
Por: Ata News
A Justiça decretou a prisão temporária de um auxiliar de serviços gerais de 58 anos acusado de aliciar a própria filha de apenas 11 anos e obrigar a esposa a se prostituir. Sob ameaças, a mulher foi obrigada a fazer programas sexuais, na casa onde mora com os cinco filhos e o marido.
O caso ocorreu em Valparaíso e está sendo investigado pela Polícia Civil desde fevereiro deste ano, após denúncia anônima. O acusado teve a prisão temporária decretada, por 30 dias, e já se encontra na cadeia de Penápolis.
Os nomes das vítimas, bem como do acusado, foram preservados para não atrapalhar o andamento do inquérito. Segundo o delegado Josival Amaro da Silva, responsável pelo caso, a menina relatou que o pai levava homens até a casa da família e os deixava tocar o seu corpo por R$ 20.
ABUSOS
A criança contou que teve os seios e a vagina chupados pelos homens, porém, não chegou a consumar o ato sexual. Pelo menos dois indivíduos suspeitos de abusar da menina já foram identificados pela polícia.
Se comprovado o crime de estupro de vulnerável, eles também poderão ser presos temporariamente. Em entrevista ao portal Ata News, o delegado contou que a família da criança não tem recursos e mora numa casa muito humilde.
O casal tem 5 filhos com idades de 11, 8, 7 e 3 anos e um bebê de apenas cinco meses. A princípio, apenas a menina de 11 anos teria sido abusada. Em depoimento, ela contou os detalhes e como os abusos ocorriam com a permissão do pai.
PROGRAMAS SEXUAIS
A esposa do acusado disse que desde o nascimento do filho, hoje com 7 anos, ela é obrigada pelo marido a fazer programas sexuais por R$ 10 e R$ 15.
Os homens vão até a residência, de apenas um quarto, para ter relações sexuais com ela. Tudo com permissão do acusado, que fazias ameaças de colocá-la na rua com os filhos.
Um dos homens detidos para averiguação contou que esteve no imóvel mais de quatro vezes para fazer sexo com a mulher, mas negou ter abusado da criança, que era aliciada desde os 10 anos.
O pai da menina será indiciado pelos crimes de aliciamento e co-autoria do estupro. Se condenado, ele pode pegar até 16 anos de prisão. As investigações continuam.