Moradora de Três Lagoas foi localizada por caminhoneiros em rodovia de Lavínia, no oeste paulista, onde familiares relataram luta contra a depressão e a busca de apoio para tratamento.
Depois de quatro dias de angústia, a família de Alessandra da Cruz, de 43 anos, moradora do bairro Vila Piloto, em Três Lagoas, pôde finalmente respirar aliviada. Alessandra, que estava desaparecida desde a tarde da última segunda-feira, 21, foi localizada nesta quinta-feira, 24, na cidade de Lavínia, no interior de São Paulo. Ela foi encontrada desorientada e sob efeito de medicamentos por caminhoneiros que transitavam pela rodovia.
A confirmação do reencontro foi feita por sua filha, Amanda Farias, de 22 anos, que conversou com o jornalismo da Caçula FM horas após ter sido anunciado o resgate de Alessandra. “Ela está bem, dormiu. Encontramos ela desorientada e sob efeito de remédios. Já está em casa com a família”, disse Amanda.
Alessandra havia sido vista pela última vez por câmeras de segurança às 16h03 de segunda-feira, caminhando próximo à UFMS e a um atacadista na Av. Ranulpho Marques Leal, em Três Lagoas. Horas depois, guardas do posto fiscal na BR 262 relataram ter avistado a mulher andando sem rumo em direção ao estado vizinho, o que levantou a suspeita de que estivesse em estado de confusão mental.
Segundo Amanda, a mãe enfrenta uma longa batalha contra a depressão, tendo tentado contra a própria vida ao menos três vezes. “Ela toma remédios controlados, mas não aceita que está doente. Já tentamos encaminhá-la a médicos, psiquiatras, mas ela se recusa a continuar o tratamento. Começa, vai uma ou duas vezes e depois não volta mais”, desabafa.
A situação reforça a importância da atenção à saúde mental e da mobilização comunitária em casos de desaparecimento. Durante os dias em que Alessandra esteve sumida, familiares e amigos recorreram às redes sociais para pedir ajuda na divulgação de informações que pudessem levar ao seu paradeiro.
Agora, com o reencontro, a família busca indicações de psicólogos e psiquiatras dispostos a acolher e orientar no processo de tratamento da paciente, mesmo diante da resistência. Quem puder oferecer apoio profissional ou indicar atendimento acessível para casos como o de Alessandra, pode entrar em contato com a família via redes sociais ou pelo (67) 3521-3331 ou (67) 3521-2305.