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domingo, 28 de abril, 2024

Família culpa médica por erro durante parto de bebê prematuro

05/05/2015 – Atualizado em 05/05/2015

Criança nasceu de 21 semanas e uma veia da cabeça se rompeu durante o parto

Por: Ana Carolina Kozara

Na tarde desta segunda-feira (4) a senhora Roseli avó de uma criança de apenas cinco meses esteve na redação da Rádio Caçula para fazer uma denúncia de que sua neta Estephani teria sofrido sequelas gravíssimas durante o parto e que a mesma encontra-se desde o nascimento correndo risco de vida.

O parto do bebê ocorreu de forma pré-matura, nascendo com apenas 21 semanas de gestação e de acordo com relatos da senhora Roseli, sua nora realizou atendimento pouco tempo antes do evento e no exame de ultrassom a imagem mostrou a criança sentada e quatro dias depois a gestante passou a sentir fortes dores.

Quando as contrações iniciaram a família conduziu a jovem ao Hospital Auxiliadora onde foi identificado que havia entrado em trabalho de parto e que neste momento a única alternativa seria trazer a criança ao mundo.

A avó nos conta que a mãe do bebê estava tendo dificuldades em parir e que para ajudar no nascimento a médica teria subido em cima da barriga da jovem e forçado sua barriga para baixo e que durante este procedimento uma veia na cabeça de Estephani teria se rompido. A família culpa a médica responsável pelo acontecido e afirma que ela cometeu erro médico.

A mãe deu a luz às 10h da manhã e às 15h a criança já estava sendo transferida para a Santa Casa de Campo Grande onde permaneceu internada, pois seu quadro era crítico.

A família procurou a rádio Caçula no inicio do ano para solicitar a ajuda da população de Três Lagoas, pois a pequena Estephani precisava fazer uso de um aparelho que mede os batimentos cardíacos e a família não tinha condições financeiras de adquirir o equipamento. Com o patrocínio da empresa Medvida e o apoio do povo treslagoense a menina recebeu o instrumento.

A criança recebeu alta e após um curto período que estava em casa voltou a ter problemas de saúde e sua cabeça tornou a inchar, a família retornou ao hospital Auxiliadora onde ficou internada novamente, porem por terem experiências ruins com o lugar, transferiu a menina para o Hospital regional de Prudente, onde a menina permanece internada.

Muitas foram às idas e vindas do bebê de casa para o hospital e do hospital para casa, nestes cinco meses de vida da criança já passou por cinco importantes cirurgias e conforme a equipe médica relatou à pequena Estephani pode entrar em óbito a qualquer momento.

Foto: Arquivo da Família

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