29/03/2018 14h45
A iminência da exploração do gás se deu depois que a Petrobrás arrematou o bloco de exploração na Bacia do Paraná
Por: Da Redação
A extração de gás de xisto poderá causar prejuízos incalculáveis para Três Lagoas (MS) e, pelo menos, outros 25 municípios do estado. O alerta é do deputado estadual Amarildo Cruz (PR). Esses impactos serão debatidos no dia 16 de abril, na Assembleia Legislativa, em audiência pública.
A iminência da exploração do gás, utilizado para a geração de energia elétrica, se deu depois que a Petrobrás arrematou o bloco de exploração na Bacia do Paraná, que engloba os municípios de Água Clara, Anaurilândia, Angélica, Bataguassu, Batayporã, Brasilândia, Campo Grande, Deodápolis, Ivinhema, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina, Novo Horizonte do Sul, Ribas do Rio Pardo, Rio Brilhante, Santa Rita do Pardo, Taquarussu e Três Lagoas, durante uma rodadas dos leilões promovidos pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), em setembro do ano passado.
Há ainda a possibilidade de outros nove municípios de Mato Grosso do Sul serem arrematados em uma nova rodada do leilão, prevista para acontecer nesta quinta-feira (29). São eles: Alcinópolis, Bandeirantes, Camapuã, Cassilândia, Chapadão do Sul, Costa Rica, Inocência, Rochedo e São Gabriel do Oeste.
“A técnica utilizada na extração do gás de xisto provoca perfuração do solo, seguida de faturamento hidráulico, o que segundo cientistas e estudiosos de vários países, causa graves impactos ambientais, muitos deles, irreversíveis, e nós temos muita preocupação, principalmente porque a população não está ciente do perigo”, falou o parlamentar.
Por: Da Hora Bataguassu
