21/07/2015 – Atualizado em 21/07/2015
Por: Redação
Na data de hoje (21), Toninha Campos recebeu em seu Programa na Rádio Caçula, Sandra de Oliveira e Genivaldo Alves Cordeiro, ex-presidentes da Associação do Shopping Popular de Três (camelódromo), para falar sobre acusações que ambos fizeram em relação a administração de cada um.
Genivaldo Alves, mais conhecido por Cazé, disse que esteve na Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico de Três Lagoas para entregar ao Secretário Luciano Dutra a prestação de contas do tempo de sua gestão na associação e transferir a presidência para João Antônio, que era vice na sua chapa.
Genivaldo ressalta que não tem nada pessoal contra Sandra de Oliveira, mas, não concorda com as ações realizadas na administração dela, sendo que, na documentação de prestação de contas de Sandra, há alguns serviços realizados por uma determinada empresa que constam o pagamento de notas fiscais em nome de outra empresa e, alguns serviços e aquisições com valores acima do valor de mercado, sem contar que um serviço foi realizado por uma serralheria que não existe no endereço do recibo de pagamento.
Segundo Genivaldo, a associação tinha muitas dividas quando ele assumiu e alguns condomínios com pagamento atrasado e constatou que o condomínio de Sandra estava atrasado há um ano e meio. Outra reclamação dos associados refere-se a falta de informações transparentes sobre serviços e pagamentos efetuados pela administração de Sandra, o que levou onze lojistas a impetrarem uma ação judicial, que ainda está em andamento.
Genivaldo enfatiza que, essas e outras atitudes levaram os associados a se reunirem em uma assembleia geral, que culminou na destituição de Sandra da presidência do shopping popular, pois ela não tinha noção de administração de pessoal e de recursos financeiros para comandar a associação.
Segundo Genivaldo, quando Sandra estava na presidência da associação, juntamente com sua diretoria, aceitaram a venda de uma loja no shopping, e essa transação comercial está registrada em documentos.
Genivaldo relatou que, ao assumir a associação, além das dividas que teve de pagar, também pagou a quantia de R$ 25,00 (vinte e cinco reais) a um chaveiro para ter acesso à secretaria do shopping, pois Sandra não forneceu as chaves.
Questionado sobre a prefeitura assumir a direção do Shopping Popular, Genivaldo respondeu que o espaço é público e a prefeitura tira e coloca quem ela quiser, mas a associação é soberana para tomar suas próprias decisões.
Sandra falou de seus nove anos trabalhando para o shopping popular e, segundo suas palavras, sem nunca pegar um centavo da associação e sempre buscou dar o melhor de si para o local e nunca fez nada sozinha, pois sempre buscava sua diretoria para tomar as decisões e, nunca presenciou venda de loja no shopping. “E se eu roubei eu quero pagar”, enfatizou Sandra.
Segundo Sandra, se Genivaldo fosse tão bom ele teria ido até o final de seu mandado e não teria renunciado do cargo e é mentira quando falam que ela não fornecia informações aos associados, sendo que, na sua administração, os documentos ficavam disponíveis para consulta dos lojistas do dia 10 ao dia 30 de cada mês.
Sobre notas fiscais com nomes de outras empresas, Sandra disse que consultou o contador que presta serviços para a associação, e ele disse que não tinha problema algum em efetuar o pagamento.
Sandra relata que há algum tempo sabia que pessoas da prefeitura e o fiscal que atua no shopping queriam tirar ela da presidência e colocar Genivaldo para obedecer as ordens da prefeitura. “Fiz o meu trabalho e saio de cabeça erguida da associação do shopping popular”, finalizou Sandra.


