21.2 C
Três Lagoas
sexta-feira, 4 de julho, 2025

Engenheiros e arquitetos pedem mudanças na revisão da Lei de Licitações

22/02/2014 – Atualizado em 22/02/2014

Correio Do Estado

Enquanto parlamentares aguardam o início da tramitação do projeto que muda as regras de contratação de obras, serviços e compras públicas – previstas na nova Lei de Licitações (projeto de revisão da Lei 8.666/93), setores afetados pelas normas começam a se mobilizar. Hoje (21), arquitetos e engenheiros tentaram convencer o governo a mudar algumas exigências nas contratações de obras públicas federais.

Em carta entregue à ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, o grupo pede, por exemplo, que seja retirada a possibilidade de licitação de obra pública a partir do projeto básico ou anteprojeto. A modalidade, criada com a lei de 1993, segundo eles abre brechas para aumento de preços, com os reajustes e superfaturamento das obras.

Apesar de retirar muitos pontos da legislação atual, o texto que começará a tramitar pelas comissões permanentes do Senado este ano mantém a licitação a partir do projeto básico e ainda prevê que a contratação de obras passe a ser feita pelo Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) – modelo criado pelo governo para acelerar as obras da Copa do Mundo.

Os presidentes das organizações nacionais que entregaram o documento explicaram que o RDC agrava riscos de desvios nas contratações públicas. O argumento dos arquitetos é que “quem projeta, não constrói, quem constrói não faz projeto”.

De acordo com a assessoria, a ministra Ideli Salvatti vai discutir os pontos com o governo para depois falar com a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), relatora da revisão da Lei 8.666 no Senado. Ideli ainda pode tratar do tema com a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), que é relatora da Medida Provisória 630, que institui o RDC e prevê a modalidade para várias situações.

Mesmo sem um posicionamento definitivo do governo, a ministra explicou que o RDC tem sido “a melhor solução” para o país, a fim de garantir o ritmo atual das obras de infraestrutura. Ideli citou como exemplos, a ampliação de aeroportos, a reforma de estádios e as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Os arquitetos e engenheiros ainda querem entregar uma cópia do documento para os presidentes do Tribunal de Contas da União (TCU), do Senado e da Câmara dos Deputados.

Deu na Rádio Caçula? Fique sabendo na hora!
Siga nos no Google Notícias (clique aqui).
Quer falar com a gente? Estamos no Whatsapp (clique aqui) também.

Veja também

Prefeitura assina concessão com empresa de iluminação pública em Três Lagoas

Contrato de R$ 59,3 milhões prevê troca de lâmpadas antigas por LED, ampliação de pontos de luz e início imediato das obras para modernizar a infraestrutura urbana e garantir mais segurança à população.

Confira a agenda esportiva de Três Lagoas para este final de semana

Diversas modalidades movimentam os ginásios e campos de Três Lagoas com disputas entre equipes locais neste sábado(05) e domingo(06).

Três Lagoas marca presença em edição histórica das Paralimpíadas Escolares de MS

Evento acontece de 11 a 13 de julho em Campo Grande e deve reunir 350 estudantes de 17 municípios Três Lagoas será um dos 17...