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quinta-feira, 10 de julho, 2025

Em média, vítimas da influenza H3N2 morreram em até uma semana após adoecerem

Em média, vítimas da influenza H3N2 morreram em até uma semana após aparecerem os primeiros sintomas da doença, em Mato Grosso do Sul. O Estado maior parte de 2021 sem mortes pela enfermidade, que passou a aparecer com maior frequência no final do ano – nos últimos nove dias, foram três vítimas.

Levantamento que foi feito identificou que o tempo de evolução de sintomas das vítimas gripais em território sul-mato-grossense, entre o dia em que os sintomas iniciais foram detectados e a data de óbito, variou entre cinco a 11 dias.

A primeira morreu em 21 de dezembro – um homem, de 21 anos, morador de Campo Grande. Ele teve sintomas a partir de 16 de dezembro, cinco dias antes, e deu entrada em unidade de saúde um dia antes de morrer.

O segundo registro é de uma mulher, de 76 anos, que morava em Corumbá, que morreu em 28 de dezembro e estava internada desde o dia 20 (oito dias antes), mas teve os primeiros sintomas em 17 de dezembro (11 dias antes).

Por fim, a mais recente notificação só aconteceu hoje, mas é de uma vítima que foi a óbito também no dia 28. Ela deu entrada em UPA (Unidade de Pronto Atendimento) um dia antes e sentiu primeiros sinais da doença em 23 de dezembro – diferença de cinco dias.

Prevenção – H3N2 é um subtipo da Influenza A. Muito se tem falado sobre a cepa Darwin, que não é contemplada pela atual vacina anti-gripe, e que estaria “dentro” da H3N2.

Os óbitos relatados nesta matéria – todos os que foram confirmados no Estado -, são de H3N2, mas não têm confirmação oficial de são da cepa Darwin.

De qualquer forma, a recomendação médica é uso de máscaras, que reduzem chance de infecção por vírus respiratórios, e a adesão às vacinas.

Segundo o assessor militar da SES (Secretaria Estadual de Saúde), coronel Marcelo Fraiha, há pelo menos 193 mil doses deste imunizante nos postos de saúde vinculados ao SUS (Sistema Único de Saúde) em Mato Grosso do Sul. Vale lembrar que clínicas particulares de vacinação vendem e aplicam tais doses.

“Não é momento de pânico. Nós estamos em alerta, observando caso a caso, e verificando que, pela nossa serie histórica, no ano passado, tivemos oito óbitos. Ja no ano de 2016, de maior registros de óbitos, foram 116”, disse Fraiha.

Informações Campo Grande News

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