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sexta-feira, 19 de setembro, 2025

Donos de loja de conveniência vivem momentos de pânico durante assalto em Três Lagoas

21/07/2015 – Atualizado em 21/07/2015

Por: Ana Carolina Kozara e Carlos Santos

Um assalto a uma loja de conveniência no bairro Paranapunga deixou os proprietários do estabelecimento em estado de choque no inicio da tarde desta terça-feira (21).

O crime aconteceu por volta das 13h enquanto o casal trabalhava na loja e foi surpreendida por dois jovens, aparentando serem maiores de idade, se aproximaram do caixa, sacaram uma arma e anunciaram o assalto.
O bandido encostou a arma na cabeça do homem e mandou que ele deitasse no chão e não olhasse para o rosto deles, no momento em que ele se virou para realizar a ordem do assaltante o jovem arrancou a corrente que estava em seu pescoço.

Enquanto isso seu comparsa se dirigiu ao caixa onde a esposa do comerciante estava e mandou que ela entregasse sua aliança, na sequência subtraiu do caixa uma quantia aproximada de R$500 e um aparelho celular que estava sobre a bancada.

Após o roubo os jovens saíram correndo do local tomando como rumo o bairro Oiti, de acordo com testemunhas que passavam pelo local, os bandidos seguiram a pé por cerca de 200 metros e logo pegaram suas bicicletas que estavam escondidas em uma casa abandonada nas proximidades do local.

Uma equipe da rádio patrulha compareceu ao local para coletar maiores informações enquanto guarnições da ROTAI (Ronda Ostensivas Táticas do Interior) e equipe de motos realizavam diligencia pela região.

Até o momento os criminosos não foram localizados e os proprietários do estabelecimento foram orientados a preservar o local para que a perícia colete as informações que auxiliaram na resolução deste crime.

Crime Premeditado

Os proprietários do estabelecimento acreditam que os bandidos estavam tentando cometer este crime desde segunda-feira (20), já que durante esta noite o alarme da loja de conveniência disparou por duas vezes.

Foto: Rádio Caçula

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Exportações de alimentos caem US$ 300 milhões em agosto, aponta ABIA

A balança comercial da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) registrou uma queda de US$ 300 milhões nas exportações de alimentos industrializados em agosto, o que representa uma retração de 4,8% em relação a julho. No total, o setor exportou US$ 5,9 bilhões no mês. O principal fator para a queda foi a redução nas compras dos Estados Unidos, que importaram US$ 332,7 milhões em agosto — queda de 27,7% em relação a julho e de 19,9% na comparação com agosto de 2024. TARIFA Segundo a ABIA, o resultado reflete a nova tarifa de 50% imposta pelo governo norte-americano sobre produtos brasileiros, além da antecipação de embarques em julho, antes da entrada em vigor da medida. Em julho, os EUA haviam importado US$ 460,1 milhões em alimentos industrializados do Brasil. Os produtos mais afetados foram: Açúcares: queda de 69,5% Proteínas animais: recuo de 45,8% Preparações alimentícias: baixa de 37,5% INFLEXÃO “O desempenho das exportações nos dois últimos meses evidencia uma inflexão clara: o crescimento expressivo de julho foi seguido por ajuste em agosto, sobretudo nos EUA, impactados pela nova tarifa, enquanto a China reforçou seu papel como mercado âncora”, afirmou João Dornellas, presidente executivo da ABIA. Segundo Dornellas, a retração indica a necessidade de o Brasil diversificar seus parceiros comerciais e ampliar sua capacidade de negociação. MÉXICO Com a queda nas exportações aos EUA, o México despontou como um dos mercados em ascensão. As exportações para o país cresceram 43% em agosto, totalizando US$ 221,15 milhões — cerca de 3,8% do total. O principal produto comprado pelos mexicanos foram proteínas animais. “O avanço do México, que coincide com a retração das vendas aos Estados Unidos, indica um possível redirecionamento de fluxos e a abertura de novas rotas comerciais, movimento que ainda requer monitoramento para identificar se terá caráter estrutural ou apenas conjuntural”, afirmou a ABIA. IMPACTO A projeção da entidade é de que os impactos da tarifa norte-americana se intensifiquem no acumulado de 2025. Entre agosto e dezembro, a estimativa é de uma retração de 80% nas vendas para os EUA dos produtos atingidos pela tarifa, com perda acumulada de US$ 1,351 bilhão. CHINA A China manteve a liderança entre os compradores de alimentos industrializados brasileiros, com importações de US$ 1,32 bilhão em agosto — alta de 10,9% sobre julho e de 51% em relação ao mesmo mês de 2024. O país asiático respondeu por 22,4% das exportações do setor no mês. OUTROS Outros mercados apresentaram desempenho negativo: Liga Árabe: queda de 5,2%, com US$ 838,4 milhões importados União Europeia: retração de 14,8% sobre julho e de 24,6% na comparação com agosto de 2024, com compras de US$ 657 milhões No acumulado de janeiro a julho de 2025, as exportações do setor somaram US$ 36,44 bilhões, uma leve queda de 0,3% em relação ao mesmo período de 2024. A principal causa foi a menor produção de açúcar durante a entressafra. SUCO Um dos poucos segmentos que registrou crescimento foi a indústria de suco de laranja, que não foi afetada pelas tarifas. Em agosto, o setor teve alta de 6,8% em relação a agosto de 2024, embora tenha recuado 11% frente a julho por causa da antecipação de embarques. EMPREGO A indústria de alimentos fechou julho com 2,114 milhões de empregos formais e diretos. No comparativo interanual, o setor criou 67,1 mil novas vagas entre julho de 2024 e julho de 2025, o que representa crescimento de 3,3%. Somente em 2025, foram abertos 39,7 mil postos diretos e outros 159 mil na cadeia produtiva, incluindo agricultura, pecuária, embalagens, máquinas e equipamentos.