30.8 C
Três Lagoas
quarta-feira, 23 de julho, 2025

Corpo leva 1 semana para se adaptar ao horário de verão

Saúde – 16/02/2013 – 18:02

O horário de verão, que começou no dia 21 de outubro do ano passado, termina amanhã (17), quando os relógios devem ser atrasados em uma hora nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e no Tocantins.

Segundo o neurologista e professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB) Raimundo Nonato Delgado Rodrigues, os impactos do fim do horário de verão sobre a saúde da população são menores do que quando ele começa. O corpo deve se habituar à mudança gradualmente e, no período de adaptação, que deve durar em torno de uma semana, as pessoas tenderão a acordar mais cedo e vão sentir sono mais cedo à noite. “O ideal seria aos poucos fazer com que o sono fosse atrasado, de forma que a pessoa acordasse um pouquinho mais tarde”.

De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), neste ano o horário de verão gerou uma economia de 4,5% no período de pico (entre as 18h e as 21h) nos estados em que foi implementado. A mudança é adotada todos os anos no país para aproveitar melhor a luminosidade do dia nesta época do ano, reduzindo o consumo de energia nos horários de pico e evitando o uso de energia gerada por termelétricas, que é mais cara e mais poluente do que a gerada pelas hidrelétricas.

Para o neurologista, o horário de verão é um atentado à saúde das pessoas. “Perder uma hora de sono pode parecer pouco, mas o cérebro sente muito mais do que podemos imaginar, não só em termos de cansaço, mas também na alteração na produção hormonal e na fragmentação do sono”, aponta. Se o débito de sono for muito acumulado, as pessoas podem correr riscos, principalmente na hora de exercer atividades que necessitem de vigília, como dirigir ou operar máquinas.

O horário de verão começa sempre no terceiro domingo do mês de outubro e encerra no terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte.

Fonte: Agência Brasil

Deu na Rádio Caçula? Fique sabendo na hora!
Siga nos no Google Notícias (clique aqui).
Quer falar com a gente? Estamos no Whatsapp (clique aqui) também.

Veja também

Falta de pré-natal e baixa escolaridade aumentam risco de anomalias em bebês, diz Fiocruz

Análise com mais de 26 milhões de nascimentos revela que desigualdades sociais e baixa escolaridade influenciam no risco de malformações em bebês Um estudo da...

Setor têxtil cresce em MS com novas fábricas, qualificação e aposta na Rota Bioceânica

Estado soma mais de 3 mil empregos formais no setor e se prepara para ampliar mercados com logística estratégica e capacitação profissional Com 225 empresas...

“Amigos de Patas” mostra mascote Todynho e reforça pedido de ajuda

Iniciativa atua há quatro anos na cidade resgatando, tratando e cuidando de animais abandonados e vítimas de maus-tratos As protetoras Keila Sorelli e Sirlene, responsáveis...