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Condenado por estupro de alunas, professor pede cela especial

05/05/2021 09h05
Por: Deyvid Santos

MATO GROSSO DO SUL (MS) – Condenado por estuprar alunas de 10 anos, um professor de História teve pedido para que cumprisse pena em cela especial negado pela Justiça. Ele terá de passar 12 anos em prisão comum. A acusação que recai contra o educador é cheia de contornos dramáticos. O processo destaca que uma das vítimas se suicidou em 2016, seis anos após os abusos.

A acusação que recai contra o educador é cheia de contornos dramáticos. O processo destaca que uma das vítimas se suicidou em 2016, seis anos após os abusos.

Consta nos autos que em 2010, as crianças, alunas e o primo de uma delas, passaram a frequentar a casa do réu, em Bandeirantes, porque a mãe de uma das vítimas namorava o pai do professor. Numa das ocasiões, “enquanto as três crianças brincavam em uma casa de madeira ao lado da residência do acusado, este adentrou ao local, dizendo-lhes que ‘tinha uma coisa nova’ para lhes mostrar e perguntado a uma das meninas se ela ‘já tinha visto um pênis’”.

Ele mostrou o órgão genital para as crianças, tirou as roupas das garotinhas e as colocou deitadas de bruços de mãos dadas. Enquanto as meninas choravam, obrigou que o menino praticasse sexo oral até ejacular nas costas das vítimas deitadas. Numa outra ocasião, o homem estuprou as duas garotas no mesmo local.

O professor também foi pego com material pornográfico envolvendo crianças e adolescentes. O flagrante aconteceu em 2014. “Não fosse bastante, já no curso das investigações, em junho de 2014, em cumprimento ao mandado de busca e apreensão domiciliar expedido por esse juízo, foi possível apreender, na residência do denunciado, diversas mídias digitais e um notebook de propriedade do acusado, nas quais este armazenava fotografias e vídeos contendo cenas de sexo explícito envolvendo crianças e adolescentes”.

O homem chegou a ser condenado, em março de 2019, a 45 anos e 10 meses de prisão por estuprar as alunas e o primo, que à época tinha 8 anos. Mas, com direito a recorrer em liberdade, o professor conseguiu o recálculo da pena e foi até o STF (Supremo Tribunal Federal) para se livrar da punição, tendo a possibilidade de recursos esgotada no segundo semestre do ano passado.

Por último, por ser portador de diploma de Ensino Superior, ele pediu a Justiça estadual que autorizasse sua prisão em cela especial, mas o pedido também foi negado, conforme publicado no Diário Oficial da Justiça desta terça-feira (4).

Os nomes das vítimas e condenado não serão divulgados porque o processo tramitou em sigilo.

Informações do site Campo Grande News

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