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Três Lagoas
domingo, 14 de setembro, 2025

Com 15 jacarés e 150 capivaras, Lagoa precisa de sistema de controle de fauna

28/09/2015 – Atualizado em 28/09/2015

Estudo revelou quantidade de animais e necessidade de ações

Por: Correio do Estado

Um estudo encomendado pela prefeitura à UFMS (Universidade Federal do Mato Grosso do Sul) apontou que atualmente a Lagoa Maior em Três Lagoas possui 15 jacarés do papo amarelo – cinco adultos grandes e 10 mais jovens de porte médio -, além de 150 capivaras e 4 cobras sucuri, anteriormente eram cinco, mas na semana uma foi encontrada morta.

O estudo aponta também que é importante que seja desenvolvido com urgência um plano de manejo da Lagoa para controle de animais, porque a biodiversidade do local promove grande oferta de alimentos e a baixa quantidade de predadores fornece ambiente favorável a grande reprodução das espécies.

De acordo com o Secretário de Meio Ambiente de Três Lagoas, Antônio Rialino, para se ter uma ideia, o estudo mostra que as capivaras se reproduzem duas vezes ao ano e podem ter de 3 a 8 filhotes por cria e a vegetação do local não suprirá a quantidade delas.

“Com o tempo a Lagoa não comportará a quantidade de animais e realmente teremos que levar parte deles para outras unidades de conservação. Lembro bem que quando descobrimos a existência de um jacaré, um morador antigo afirmou que ele havia jogado dois animais. Pode ser uma lenda urbana, porém se é a realidade, eles estão se reproduzindo, possuem muito alimento a sua disposição e nenhum predador”, comenta.

Desta forma, o secretário sugere colocar uma grade entre o fio e de água e a pista de saúde, onde as pessoas fazem caminhadas. Neste caso, permaneceriam apenas uma fração menor década espécie no local.

“Mas para tudo isso precisamos de manejo, porque é certo que os animais continuarão se reproduzindo e precisaremos ter uma equipe sempre a disposição para fazer esse trabalho. Identificamos a necessidade de guaritas, seguranças e monitores, que será um apoio inclusive para o turismo de Três Lagoas, mas para que tudo isso aconteça precisamos de vários procedimentos, o primeiro dele é abrir uma licitação para uma audiência pública onde explicaremos as condições e o estudo sobre a Lagoa e na sequencia torna-la uma unidade de conservação”, esclarece.

Rialino diz que há muito tempo se fala da necessidade de um plano de manejo para o local, e a exigência da promotoria em retirar imediatamente a fauna da Lagoa é considerada inaplicável, pois a própria legislação ambiental não permitiria tal ação, entretanto, pode ajudar a tornar o processo de audiência mais rápido, já que a promotoria exige uma solução para o problema.

Secretario Municipal do Meio Ambiente - Antonio Rialino de Medeiros.

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